“Só podemos amar alguém se primeiro nos amarmos!
Só podemos nos unir a uma pessoa, se antes dominarmos nossos demônios
interiores.... De que adianta um faz de contas, se no final estaremos nos auto-enganando!
Só podemos dá aquilo que temos.... Nunca peça o que não pode suportar, não
prometa aquilo que não pode cumprir! A honra deve ser preservada a qualquer preço.... Sob o selo do juramento: “ Semel Lvnae Semper Lvnae, Vere Lvnae Sangvis Mevs.".... Não ha outra ponte que leva auto-deificação
se não aquela que está no interior de cada ser humano!”
Em alusão a páscoa da cristandade, onde eles comemoram o “mito”
do renascer ou ressurreição de Jesus, o Cristo, é seguro dizer que o cristão deveria
acomodar em sim os mesmo, a ressurreição em suas ações, a fim de buscar o conforto e bem estar para o outro,
como manda o primeiro e o segundo mandamento da nova aliança (Mt: 22;37-39): 'Ame o Senhor,
o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu
entendimento é Ame o seu próximo como a si mesmo. Isso seria de fato, o motor impulsionador para o cristãos, irem ao encontro do noivo ressurreto, para celebrar as bodas de integração e elevação aos
mistérios divinais sob auspícios de amor e fraternidade.
Talvez, esta data oriunda do amalgama da páscoa judia instituída por Moises[1]
e de festivais antigos indo europeus, metamorfoseados e adaptados à liturgia
cristã atual, deveria ser vista como uma seta
que direciona para que cada homem e mulher encontre seu Cristo interior, o seu Salvador
e pratique os atos instituídos na Nova Aliança. E com isso se faça um banquete
de fraternidade e amor ao próximo, prestando homenagens ao ressuscitado, não
somente em liturgia, orações ou no comer peixe e tomar vinho, mas em ações concretas
que alivie a cruz do outro. Se assim o fosse, tais fatos, forjariam e traria a
existência as promessas de esperança ,
renovação e resiliência para os dias que virão.
Mas ao invés de diariamente lembrar-se de enamorar com
este tão amado noivo redivivo – símbolo de união, amor e fraternidade para eles – deixando que esse
amor aflore e esquente sob a forja da alquimia do amor nupcial alquímico, o que vemos é o coelho
e seus ovos de chocolates serem mais importantes do que o alimentar a quem tem fome
ou evitar contaminar-se ou contaminar alguém com a vírus letal – onde foi parar
o amor ao próximo? - , ou seja, a nova aliança pascoal perdeu, fora do ato litúrgico,
o valor essencial de ressuscitar os atos de amor e união nupcial alquímico que
revela o Cristo Cósmico nos atos fraternais.
E assim, penso eu hoje, que entre máscaras e tradições,
transcendendo ícones e formas, mitos e histórias, deveríamos – neste único ponto
de convergência externa – rememorar a cultivar o sagrado prático em nós mesmos, no intento de livrar-nos de angústias, do
não se sentir amado pelo outro – ao não ama a si mesmo – e da falta de companheirismo e de outros
sintomas, que este tão amado noivo retornado nos sinaliza a reparar.
Isso deveria ser um culto diário, e este culto diário - um namoro cotidiano - uma celebração de amor a si e ao próximo. Há, se fosse praticada, esse entrelaço de amor - a si e ao outro - ajudaria a cuidar desta união e fraternidade que faria bem a humanidade,
pois " todos os cristãos seriam como apenas um só corpo e cristo a cabeça".
Lvkian Saklas Lvnae
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Texto de autoria de Lvkian Saklas Lvnae, e a meu ver inspirado pela chama lucífera que arde no sangue Lvnae. No texto ele diz mentiras símeis aos fatos, “e dizer mentiras símeis aos fatos é furtá-los à luz, encobri-los. As mentiras são símeis aos fatos enquanto só os tornam manifestos como manifestação do que os encobre " ele, revela assim, similitude que se oculta na verdade e na mentira no estreito caminho entre o cinismo e a ingenuidade...
[1] O nome
que a Bíblia Hebraica usa para denominar "páscoa" é pesah. Com a palavra pesah o texto
bíblico quer significar duas coisas: o ritual ou celebração da primeira festa
do antigo calendário bíblico (Ex 12.11,27,43,48); a vítima do sacrifício, isto
é, o cordeiro pascal (Ex 12.21; Dt 16.2,5-6).
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Ótimo texto irmão. Ao meu ver, o problema dessa "relação" é que a figura do Cristo foi objetificada num produto da fé, exterior assim, ao cristão que não consegue buscar em si mesmo.
ResponderExcluirSim irmão, de acordo! Quando a Bíblia relata em um de seus livros " Vós sóis Deus" ou " Reino de Deus está dentro vois" ... Acredito que deveria ser seguido pelos cristaos como uma verdade inquestionável e posta em prática,
Excluire ascender ou despertar esse Messias que tanto os buscam fora!
Salve meu Irmão Lvkian! Ótimos questionamentos, se todos nós nos dispuséssemos a olhar mais para dentro a fim de encontrar as respostas todos os símbolos externos deixariam de ter serventia. Belo texto e perspectiva!
ResponderExcluirsim irmão, com certeza! Acho viver da própria identidade espiritual, fazer esse mergulho para dentro de se é validar ou em verdade dizer o que Jesus dizia aos seus que : "o reio dos céus esta dentro de vós"
ExcluirExecente texto voce ensina nos ser uma pessoa melhor com uma bela visão Parabéns 👋
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