O DIÁRIO DE AZAZEL - PAGINAS 2053 A 2057
No dia 24.04.21, eu havia postado meu status do WhatsApp uma imagem que se referia a maturidade e por volta das 10:32h,
recebi o seguinte feedback:
Xxxxxxxxx: Fala irmão, quando a maturidade
chega, já passou tempo pra caralho para aprender [com ela],.... Mas, já que
ainda me resta um pouco [de tempo] agora a meta de vida se tornou essa aí: ...
Cuidar de mim mesmo... Axé irmão
Antes de prosseguir com minhas divagações precisamos
dizer que o texto não se aplica nem como verdade e nem como mentira, bem com,
ele não é dirigido aos que sofrem de “transtornos de personalidades[1]”,
dito isso, podemos continuar com a resposta que mandei ao meu querido irmão:
Confesso que a ultima parte da sua mensagem
foi a que mais me chamou atenção: “Cuidar
de mim mesmo” - isso porque no Clã Lvnae, sempre foi ensinado que:
“Só podemos dar aquilo que temos, por isso,
devo sempre ter em mente que primeiro eu, segundo eu, terceiro eu, além disso,
devo ser o melhor em tudo que faço, bem como, nunca devo me contentar com a
mediocridade”.
Isso parece ensinamento de narcisismo puro, mas
na verdade, tudo que era ensinado e mostrado no Clã Lvnae, estava sob o manto
das “mentiras símeis aos fatos”, ou seja, tudo que
era ensinado nos degraus de ascensão conventicular era representado nas
simbologias e nos atos das festividades, e cada um absorvia dentro do
nível de seu aprendizado e compreensão. Hoje, no entanto, é possível ampliar este
ensino pseudo narcisista, cujo sentido era:
“Só posso dar aquilo que tenho, só posso cuidar
do outro, se cuido de mim”.
E como podemos fazer isso?
A resposta mais obvia é:
“Não fazer ao outro aquilo que não queremos que outro faça a nós, também,
o inverso dos papeis é intrínseco[2]
nesse caso”.
Porém, a resposta da pergunta não é tão simplória assim e requer uma
complementação para que sua extensão seja mais bem compreendida, e ela é a seguinte:
“Meu amor e cuidado ao próximo reside de fato, na limitação do amor que
tenho comigo mesmo e no limiar do mesmo cuidado que dou a mim mesmo”.
Em outras palavras, amamos ao outro com limitações, no limite do
auto-amor e auto-cuidado. Esse cuidar do outro, quer seja como Sacerdotes, quer
seja como Peregrino, será na mesma extensão e atenção, ou com a mesma
desatenção e descuidado que dou a mim mesmo...
E esse limítrofe de amor ao próximo - reflexo do amor a si mesmo - que
se ergueu, percorreu varias estágios e sofreu todo tipo de influencia - dentre elas: o seio familiar, amigos, cultura
e crenças etc..
Se não amo de fato a mim mesmo e se vivo em auto sabotagem, seja por que
não gosto de algo em mim ou por transferir para o outro algo que é latente ao
meu caráter, como posso cuidar do outro e demonstrar amor e empatia?
Sempre ouvimos que falta amor ao próximo, mas o amor ao próximo mais
próximo que temos de exercitar e viver primeiro é: com e em nós mesmo.
Simplificando, meus atos comigo mesmo devem falar por mim, meu cuidado
comigo mesmo é o cuidado que devo ter com outro.
Assim é preciso que entendamos que como quero que outros façam, devo
praticar comigo mesmo, ou seja, falar a verdade, ser honesto, ter integridade, e
isso, por conseguinte servirá de exemplo ao outro.
Esse cuidado consigo mesmo e com outro não é para ficar sob holofotes ou ser alardeados e sim, para ser vivido no silêncio. Quando assim procedermos - conosco e em nós antes - iremos perceber que “amar ao próximo” é uma faca de dois gumes - pois o limite do amor deve ser rompido além da moral dominante, e entendido como uma troca entre você e o sagrado que se manifesta em atitudes e ações consigo mesmo, ou seja, voltamos ao pseudo narcisismo ensinado entre no Clã Lvnae: só podemos dar de fato o que temos em nós, ou aquilo que seja nosso por direito e adquirido de forma honesta e honrada.
Repito ouvimos sempre que falta amor ao próximo no mundo, mas na verdade
o que falta é romper as fronteiras que limitam o amar, só se amando e se
cuidando sem mentiras, com honestidade, com boa postura, vivendo em harmonia
com a natureza saberemos amar ao próximo como a nós mesmo.
Mas as pessoas, não buscam romper ou ultrapassar o limite do amar ao próximo,
ninguém que sair da posição de conforte e nem mesmo querem amar no limite do
ensinado em seus livros sagrados, é mais fácil culpar o outro, o demônio, ou a
entidade ou deuses das religiões do outro, do que admitir que ama no limite de
suas crenças e preconceitos internos e pessoais e que não aprendeu a amar nem a
si e nem ao próximo.
Mas creio que há esperança para humanidade, haverá sempre os ciclos idas e vindas do além, para alinharmos nossa fagulha Luciferiana com a fonte de toda Luz da Gnose[3] e nesse sentido tenho sempre que reafirmar que amar ao próximo para um membro do Clã Lvnae significa sempre levar em consideração a sua regra de conduta:
1. Nunca prometa o
que não cumprir;
2. Nunca peça o que
não pode suportar;
3. Nunca pergunte se
não está pronto para ouvir a verdade do outro;
4. Fale sempre a
verdade;
5. Nunca provoque se
sua lança e espadas não estão afiadas;
6. A Honra deve ser
preservada a qualquer preço, até mesmo com a própria vida;
7. Viva sob o selo do
juramento: Semel
Lvnae Semper Lvnae, Vere Lvnae Sangvis Mevs.
Eu rezarei para que você tenha:
1. Uma vida sem
problemas;
2. Uma vida
longa com saúde (e aqui há um segredo, que nos ensina como tratarmos o outro);
3. Uma vida com
prosperidade e sucesso (nem sempre isso é buscar coisas materiais);
4. Que você
viva muitos anos e conhece as suas muitas geração (de neto, bisnetos,
tataranetos e etc....).
Faça sua vida ter sentido meu irmão, ou dê
um sentido a sua vida no mundo.
Azazel
Semjaza Qaiynn Lvnae.
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O texto nasceu como resposta a um status no WhatsApp,
foi elaborado sob o sentido do anterior A PÁSCOA SOBRE A PESPECTIVA DO AMOR,
(da autoria de Lvkian Saklas Lvnae) e da mesma forma que o seu irmão, ele não
dita ou impõe verdades, e sim, mentiras símeis aos fatos, “e dizer mentiras símeis aos fatos é
furtá-los à luz, encobri-los. As mentiras são símeis aos fatos enquanto só os
tornam manifestos como manifestação do que os encobre " ele, revela
assim, similitude que se oculta na verdade e na mentira no estreito
caminho entre o cinismo e a ingenuidade...
[1] Transtornos
de personalidade geralmente são padrões generalizados e persistentes de
perceber, reagir e se relacionar que causam sofrimento significativo ou
comprometimento funcional. Os transtornos de personalidade variam
significativamente em suas manifestações, mas acredita-se que todos sejam
causados por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Muitos tornam-se
menos graves com a idade, mas certos traços podem persistir com alguma
intensidade após os sintomas agudos que levaram ao diagnóstico de um transtorno
diminuírem. O diagnóstico é clínico. O tratamento é feito com terapias
psicossociais e, algumas vezes, terapia medicamentosa...
Conforme o DSM-5 os 10 tipos de transtornos
de personalidade são: Paranoide: desconfiança e suspeita, Esquizoide:
desinteresse em outras pessoas, Esquizotípico: ideias e comportamentos
excêntricos, Antissocial: irresponsabilidade social, desrespeito por outros,
falsidade e manipulação dos outros para ganho pessoal; Bordeline: intolerância
de estar sozinho e desregulação emocional, Histriônico: busca atenção, Narcisista:
autoestima desregulada e frágil subjacente e grandiosidade aparente, Esquivo:
evitar contato interpessoal por causa de sensibilidade à rejeição, Dependente:
submissão e necessidade de ser cuidado e Obsessivo-compulsivo: perfeccionismo,
rigidez, e obstinação.
[2] que faz parte de ou que constitui a
essência, a natureza de algo; que é próprio de algo; inerente.
[3] Gnose ou Gnosis (do Γνωσις gnosis: 'conhecimento superior, 'conhecimento
interno') é um estado mental específico, que permite o contato com outros
planos não físicos, como o plano
etérico e o plano astral (ou espiritual), que pode ser alcançado por métodos
de transe, assim como meditação ou
privação de sentidos, além de métodos de hiper-excitação, que pode ser utilizado para realizar reflexões
filosóficas, ou rituais mágicos e religiosos. Salvação ou auto deificação pela iluminação da consciência.
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O amar no limite de suas crenças, mas tlvz em alguns momentos rever minhas crenças para continuar amando, mesmo que este amor precise ser de longe.
ResponderExcluirO texto vai muito além de rever crenças meu irmão, ele fala por símbolos sobre aquilo que está em toda forma de ato sagrado, mas o ato sagrado - como o amor, e amor é troca - requer saber quem se é em detrimento do que pensamos que somos, aqui o julgamento não é para fora e sim para dentro.
ResponderExcluirTexto excelente e de profunda verdade, também não esperaria menos, vindo de quem a escreveu (Jaiton é uma pessoa de uma visão e inteligência singular)
ResponderExcluirAmar a Deus sobre todas as coisas é o primeiro e grande mandamento bíblico, e o segundo que é semelhante ao primeiro é amar ao próximo mais como a si mesmo.
Amar
Obrigado meu caro, somos pessoas que serve de intercessão nas buscas, podemos até na forma parecermos que somos de crenças dicotômicas, mas em essencial meu irmão, pregamos e buscamos a mesma coisa. Sinto-me grato e privilegiado por aceitar ler e ainda comentar.
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