SER LVNAE – PARTE I
Entregar os cabelos pra Terra simbolicamente
representa o desapego. Um ritual que de tempos em tempos eu faço para lembrar
que renascer é parte da Jornada. Esqueço as vaidades e retomo o foco no que há
de melhor em mim. Há tanto a aprender, tanto há para descobrir... Há tanto para
ser.
Quero falar pro meu sangue. Pro meu clã. Quero recitar uma Ode ao Gregis Familiae
Orbis Lvnae:
Entre os lodos e luares, me espalhei pelo
mundo cantando canções de amor e ódio. Sem me explicar. Todas elas, em completa
sintonia com meu coração.
Experimentei e bebi das mais diversas
fontes. Nenhuma secou, transbordaram.
Encarei os demônios para conhecer os anjos.
Céu e Inferno, todos eles em mim. Nesse caminho solitário que
escolhi, somente a busca por mim mesmo me levará à algum lugar. E na
encruzilhada que eu sou quem me leva sou eu.
Só eu.
Tudo passa e as respostas já não importam, tenho
as perguntas e sei: A busca é eterna.
Sou indomável, sou livre.
Sou Lvnae
Semel Lvnae Semper Lvnae.
Vere Lvnae Sangvis Mevs
Por: Phibivs Samech Lvnae.
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SER LVNAE – PARTE II
O Caminho Tortuoso às vezes nos surpreende,
mesmo que achemos que já o percorremos o bastante para conhecê-lo ou para não
se deixar sermos surpreendido pelos percalços que ele apresenta.
A “Via Tenebris” e como uma velha serpente, se renova, muda de pele. Este Caminho Sinuoso trás seus perigos, suas ordálias. Nele Satã espreita e busca nos conduzir aos braços de Lúcifer, e, para que nossa alma possa ser tragada para o fosso da danação eterna – o inferno.
A “Via Tenebris” e como uma velha serpente, se renova, muda de pele. Este Caminho Sinuoso trás seus perigos, suas ordálias. Nele Satã espreita e busca nos conduzir aos braços de Lúcifer, e, para que nossa alma possa ser tragada para o fosso da danação eterna – o inferno.
Quantas vezes fui chamado de louco nos meados
da primeira década de Século XXI, por falar no Diabo como iniciador, em Satã
como nosso tentador e em Lúcifer como modelo de perfeição, e, que a conexão a
eles, destruiria a alma por completo – destruir a adoração de si-mesmo - pois na expressão visível tudo tem começo, meio e fim - da grande obra.
Céu ou inferno – Satanás ou Jesus – medos e mapas enraizados, usados com maestria, pelos sábios e sábias como linguagem da Arte do Demônio para afastar o conhecimento das estrelas daqueles que não possuam a “ notam et sanguis maleficarum” e nem sabiam, e por isso, não tinha "inversa ad osculum oris et anulus".
Aliás, a inversão do beijo - de santo à infame - é algo que precisa ser encarado, entendido e feito pelo peregrino "Lvnae" que trilha o caminho das artes do Diabo. Neste sentido, temos que perder nossa alma, e perdê-la, significa invocar o Diabo e com ele fazer o pacto na encruzilhada da meia-noite atemporal, ou seja, temos que vender nossa alma aos demônios em troca de prazeres momentâneos sobre a terra e a perdição eterna dela no pós-vida.
Céu ou inferno – Satanás ou Jesus – medos e mapas enraizados, usados com maestria, pelos sábios e sábias como linguagem da Arte do Demônio para afastar o conhecimento das estrelas daqueles que não possuam a “ notam et sanguis maleficarum” e nem sabiam, e por isso, não tinha "inversa ad osculum oris et anulus".
Aliás, a inversão do beijo - de santo à infame - é algo que precisa ser encarado, entendido e feito pelo peregrino "Lvnae" que trilha o caminho das artes do Diabo. Neste sentido, temos que perder nossa alma, e perdê-la, significa invocar o Diabo e com ele fazer o pacto na encruzilhada da meia-noite atemporal, ou seja, temos que vender nossa alma aos demônios em troca de prazeres momentâneos sobre a terra e a perdição eterna dela no pós-vida.
Se você ainda continua acreditando piamente que
estamos a falar acima de mitologia da cristandade - de uma entidade rival ao deus dos cristãos - quer dizer que não está apto para
perder sua alma e ser mais que mônada ou faísca acumuladora de dados de cada novo
nascimento e morte.
Se continua sem entender a linguagem simbólica e inconsciente usada neste texto - e porque você ainda, que se declara Lvnae - não galgou o grau de sabedoria - e de conhecimento que ultrapasse a inércia de ser simples acumulador de experiência - de vida em vida - a cada segunda morte - de quem foi e de quem deixou de ser nas ultimas existências.
Se continua sem entender a linguagem simbólica e inconsciente usada neste texto - e porque você ainda, que se declara Lvnae - não galgou o grau de sabedoria - e de conhecimento que ultrapasse a inércia de ser simples acumulador de experiência - de vida em vida - a cada segunda morte - de quem foi e de quem deixou de ser nas ultimas existências.
Quantas vezes é preciso dizer que as máscaras
se encaixam até mesmo sob e sobre a via qyainnita: mascarar, esconder,
revelando e usando medo como escada para ascensão aos archotes do arconte
caído. Assim, alguns que passaram na “Via Corvus” precisarão percorrer por mil
vias - como eu próprio – sobre a calda do dragão negro - para entender afinal o sentido real de
"saber quem se é" e "qual a sua origem".
Por isso, quando há no sangue Lvnae um despertar
para entender seu próprio caminho meu irmão Samech - pois
ser Lvnae é ser livre, e liberdade tem preço. Ser Lvnae é não ter amararas, é
percorrer todos os caminhos que quiser e arcar com as conseqüências, sorvendo
cada experiência com dor e prazer que lhe for própria e com isso elevar-se
acima do barro mortal - não mais
usamos simbologia.
Mas ainda há no nosso sangue "Lvnae" alguns que não entederem que nasceram da coifa de Lilith, e neste caso, o símbolo é a chave usada por nós em palavras, signos, sinais e dramas rituais para revelar e ocultar aquilo que no dizer das Musas à Hesíodo: "sabemos muitas mentiras dizer símeis aos fatos e sabemos, se queremos, dar a ouvir revelações”, ou seja, é preciso revelar pela ocultação e ocultar pela revelação – pois o medo, construído pela moral dominante é a chave que abre e revela os mapas enraizadas e também são a melhor forma de separar as ovelhas de barro, dos bodes de fogo.
Mas ainda há no nosso sangue "Lvnae" alguns que não entederem que nasceram da coifa de Lilith, e neste caso, o símbolo é a chave usada por nós em palavras, signos, sinais e dramas rituais para revelar e ocultar aquilo que no dizer das Musas à Hesíodo: "sabemos muitas mentiras dizer símeis aos fatos e sabemos, se queremos, dar a ouvir revelações”, ou seja, é preciso revelar pela ocultação e ocultar pela revelação – pois o medo, construído pela moral dominante é a chave que abre e revela os mapas enraizadas e também são a melhor forma de separar as ovelhas de barro, dos bodes de fogo.
Azazel Semjaza Qayinn Lvnae
(inspirado pelo sopro lucifero de Phibivs Samech Lvnae)
(inspirado pelo sopro lucifero de