domingo, 25 de abril de 2021

CUIDAR DE MIM MESMO

 O DIÁRIO DE AZAZEL - PAGINAS 2053 A 2057

No dia 24.04.21, eu havia postado meu status do WhatsApp uma imagem  que se referia a maturidade e por volta das 10:32h, recebi o seguinte feedback:

Xxxxxxxxx: Fala irmão, quando a maturidade chega, já passou tempo pra caralho para aprender [com ela],.... Mas, já que ainda me resta um pouco [de tempo] agora a meta de vida se tornou essa aí: ... Cuidar de mim mesmo... Axé irmão

Antes de prosseguir com minhas divagações precisamos dizer que o texto não se aplica nem como verdade e nem como mentira, bem com, ele não é dirigido aos que sofrem de “transtornos de personalidades[1]”, dito isso, podemos continuar com a resposta que mandei ao meu querido irmão:

Confesso que a ultima parte da sua mensagem foi a que mais me chamou atenção: “Cuidar de mim mesmo” - isso porque no Clã Lvnae, sempre foi ensinado que:

“Só podemos dar aquilo que temos, por isso, devo sempre ter em mente que primeiro eu, segundo eu, terceiro eu, além disso, devo ser o melhor em tudo que faço, bem como, nunca devo me contentar com a mediocridade”.

Isso parece ensinamento de narcisismo puro, mas na verdade, tudo que era ensinado e mostrado no Clã Lvnae, estava sob o manto das “mentiras símeis aos fatos, ou seja, tudo que era ensinado nos degraus de ascensão conventicular era representado nas simbologias e nos atos das festividades, e cada um absorvia dentro do nível de seu aprendizado e compreensão. Hoje, no entanto, é possível ampliar este ensino pseudo narcisista, cujo sentido era:

“Só posso dar aquilo que tenho, só posso cuidar do outro, se cuido de mim”.  

E como podemos fazer isso?

A resposta mais obvia é:

“Não fazer ao outro aquilo que não queremos que outro faça a nós, também, o inverso dos papeis é intrínseco[2] nesse caso”.

Porém, a resposta da pergunta não é tão simplória assim e requer uma complementação para que sua extensão seja mais bem compreendida, e ela é a seguinte:  

“Meu amor e cuidado ao próximo reside de fato, na limitação do amor que tenho comigo mesmo e no limiar do mesmo cuidado que dou a mim mesmo”.

Em outras palavras, amamos ao outro com limitações, no limite do auto-amor e auto-cuidado. Esse cuidar do outro, quer seja como Sacerdotes, quer seja como Peregrino, será na mesma extensão e atenção, ou com a mesma desatenção e descuidado que dou a mim mesmo...

E esse limítrofe de amor ao próximo - reflexo do amor a si mesmo - que se ergueu, percorreu varias estágios e sofreu todo tipo de influencia -  dentre elas: o seio familiar, amigos, cultura e crenças etc..

Se não amo de fato a mim mesmo e se vivo em auto sabotagem, seja por que não gosto de algo em mim ou por transferir para o outro algo que é latente ao meu caráter, como posso cuidar do outro e demonstrar amor e empatia?

Sempre ouvimos que falta amor ao próximo, mas o amor ao próximo mais próximo que temos de exercitar e viver primeiro é: com e em nós mesmo.

Simplificando, meus atos comigo mesmo devem falar por mim, meu cuidado comigo mesmo é o cuidado que devo ter com outro.

Assim é preciso que entendamos que como quero que outros façam, devo praticar comigo mesmo, ou seja, falar a verdade, ser honesto, ter integridade, e isso, por conseguinte servirá de exemplo ao outro.

Esse cuidado consigo mesmo e com outro não é para ficar sob holofotes ou ser alardeados e sim, para ser vivido no silêncio. Quando assim procedermos - conosco e em nós antes - iremos perceber que “amar ao próximo” é uma faca de dois gumes - pois o limite do amor deve ser rompido além da moral dominante, e entendido como uma troca entre você e o sagrado que se manifesta em atitudes e ações consigo mesmo, ou seja, voltamos ao pseudo narcisismo ensinado entre no Clã Lvnae: só podemos dar de fato o que temos em nós, ou aquilo que seja nosso por direito e adquirido de forma honesta e honrada.

Repito ouvimos sempre que falta amor ao próximo no mundo, mas na verdade o que falta é romper as fronteiras que limitam o amar, só se amando e se cuidando sem mentiras, com honestidade, com boa postura, vivendo em harmonia com a natureza saberemos amar ao próximo como a nós mesmo.

Mas as pessoas, não buscam romper ou ultrapassar o limite do amar ao próximo, ninguém que sair da posição de conforte e nem mesmo querem amar no limite do ensinado em seus livros sagrados, é mais fácil culpar o outro, o demônio, ou a entidade ou deuses das religiões do outro, do que admitir que ama no limite de suas crenças e preconceitos internos e pessoais e que não aprendeu a amar nem a si e nem ao próximo.

Mas creio que há esperança para humanidade, haverá sempre os ciclos idas e vindas do além, para alinharmos nossa fagulha Luciferiana com a fonte de toda Luz da Gnose[3] e nesse sentido tenho sempre que reafirmar que amar ao próximo para um membro do Clã Lvnae significa sempre levar em consideração a sua regra de conduta:  

1. Nunca prometa o que não cumprir;

2. Nunca peça o que não pode suportar;

3. Nunca pergunte se não está pronto para ouvir a verdade do outro;

4. Fale sempre a verdade;

5. Nunca provoque se sua lança e espadas não estão afiadas;

6. A Honra deve ser preservada a qualquer preço, até mesmo com a própria vida;

7. Viva sob o selo do juramento: Semel Lvnae Semper Lvnae, Vere Lvnae Sangvis Mevs.

 

Eu rezarei para que você tenha:

1. Uma vida sem problemas;

2. Uma vida longa com saúde (e aqui há um segredo, que nos ensina como tratarmos o outro);

3. Uma vida com prosperidade e sucesso (nem sempre isso é buscar coisas materiais);

4. Que você viva muitos anos e conhece as suas muitas geração (de neto, bisnetos, tataranetos e etc....).

 

Faça sua vida ter sentido meu irmão, ou dê um sentido a sua vida no mundo.

 

Azazel Semjaza Qaiynn Lvnae.

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O texto nasceu como resposta a um status no WhatsApp, foi elaborado sob o sentido do anterior A PÁSCOA SOBRE A PESPECTIVA DO AMOR, (da autoria de Lvkian Saklas Lvnae) e da mesma forma que o seu irmão, ele não dita ou impõe verdades, e sim, mentiras símeis aos fatos, “e dizer mentiras símeis aos fatos é furtá-los à luz, encobri-los. As mentiras são símeis aos fatos enquanto só os tornam manifestos como manifestação do que os encobre " ele, revela assim, similitude que se oculta na verdade e na mentira no estreito caminho entre o cinismo e a ingenuidade...



[1] Transtornos de personalidade geralmente são padrões generalizados e persistentes de perceber, reagir e se relacionar que causam sofrimento significativo ou comprometimento funcional. Os transtornos de personalidade variam significativamente em suas manifestações, mas acredita-se que todos sejam causados por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Muitos tornam-se menos graves com a idade, mas certos traços podem persistir com alguma intensidade após os sintomas agudos que levaram ao diagnóstico de um transtorno diminuírem. O diagnóstico é clínico. O tratamento é feito com terapias psicossociais e, algumas vezes, terapia medicamentosa... Conforme o DSM-5 os 10 tipos de transtornos de personalidade são: Paranoide: desconfiança e suspeita, Esquizoide: desinteresse em outras pessoas, Esquizotípico: ideias e comportamentos excêntricos, Antissocial: irresponsabilidade social, desrespeito por outros, falsidade e manipulação dos outros para ganho pessoal; Bordeline: intolerância de estar sozinho e desregulação emocional, Histriônico: busca atenção, Narcisista: autoestima desregulada e frágil subjacente e grandiosidade aparente, Esquivo: evitar contato interpessoal por causa de sensibilidade à rejeição, Dependente: submissão e necessidade de ser cuidado e Obsessivo-compulsivo: perfeccionismo, rigidez, e obstinação.

[2] que faz parte de ou que constitui a essência, a natureza de algo; que é próprio de algo; inerente.

[3] Gnose ou Gnosis (do Γνωσις gnosis: 'conhecimento superior, 'conhecimento interno') é um estado mental específico, que permite o contato com outros planos não físicos, como o plano etérico e o plano astral (ou espiritual), que pode ser alcançado por métodos de transe, assim como meditação ou privação de sentidos, além de métodos de hiper-excitação, que pode ser utilizado para realizar reflexões filosóficas, ou rituais mágicos e religiosos. Salvação ou auto deificação pela iluminação da consciência.

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domingo, 4 de abril de 2021

A PÁSCOA SOBRE A PESPECTIVA DO AMOR

 

“Só podemos amar alguém se primeiro nos amarmos! Só podemos nos unir a uma pessoa, se antes dominarmos nossos demônios interiores.... De que adianta um faz de contas, se no final estaremos nos auto-enganando! Só podemos dá aquilo que temos.... Nunca peça o que não pode suportar, não prometa aquilo que não pode cumprir! A honra deve ser preservada  a qualquer preço.... Sob o selo do juramento: “ Semel Lvnae Semper Lvnae, Vere Lvnae Sangvis Mevs.".... Não ha outra ponte que leva auto-deificação se não aquela que está no interior de cada ser humano!”

 

Em alusão a páscoa da cristandade, onde eles comemoram o “mito” do renascer ou ressurreição de Jesus, o Cristo, é seguro dizer que o cristão deveria acomodar em sim os mesmo, a ressurreição em suas ações,  a fim de buscar o conforto e bem estar para o outro, como manda o primeiro e o segundo mandamento da nova aliança (Mt: 22;37-39): 'Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento é Ame o seu próximo como a si mesmo. Isso seria de fato, o motor impulsionador para o cristãos, irem ao encontro do noivo ressurreto, para celebrar as bodas de integração e elevação aos mistérios divinais sob auspícios de amor e fraternidade.


Talvez, esta data oriunda do amalgama da páscoa judia instituída por Moises[1] e de festivais antigos indo europeus, metamorfoseados e adaptados à liturgia cristã atual, deveria ser vista como uma seta que direciona para que cada homem e mulher encontre seu Cristo interior, o seu Salvador e pratique os atos instituídos na Nova Aliança. E com isso se faça um banquete de fraternidade e amor ao próximo, prestando homenagens ao ressuscitado, não somente em liturgia, orações ou no comer peixe e tomar vinho, mas em ações concretas que alivie a cruz do outro. Se assim o fosse, tais fatos, forjariam e traria a existência as  promessas de esperança , renovação e resiliência para os dias que virão.


Mas ao invés de diariamente lembrar-se de enamorar com este tão amado noivo redivivo – símbolo de união, amor e fraternidade para eles – deixando que esse amor aflore e esquente sob a forja da alquimia do amor nupcial alquímico, o que vemos é o coelho e seus ovos de chocolates serem mais importantes do que o alimentar a quem tem fome ou evitar contaminar-se ou contaminar alguém com a vírus letal – onde foi parar o amor ao próximo? - , ou seja, a nova aliança pascoal perdeu, fora do ato litúrgico, o valor essencial de ressuscitar os atos de amor e união nupcial alquímico que revela o Cristo Cósmico nos atos fraternais.  


E assim, penso eu hoje, que entre máscaras e tradições, transcendendo ícones e formas, mitos e histórias, deveríamos – neste único ponto de convergência externa –  rememorar a cultivar o sagrado prático em nós mesmos, no intento de livrar-nos  de angústias, do não se sentir amado pelo outro – ao  não ama a si mesmo – e  da falta de companheirismo e de outros sintomas, que este tão amado noivo retornado nos sinaliza a reparar.

Isso deveria ser um culto diário, e este culto diário -  um namoro cotidiano - uma celebração de amor a si e ao próximo. Há, se fosse praticada, esse entrelaço de amor - a si e ao outro - ajudaria a cuidar desta união e fraternidade que faria bem a humanidade, pois " todos os cristãos seriam como apenas um só corpo e cristo a cabeça".

 

Lvkian Saklas Lvnae

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Texto de autoria de Lvkian Saklas Lvnae, e a meu ver inspirado pela chama lucífera que arde no sangue Lvnae.  No texto ele  diz mentiras símeis aos fatos, “e dizer mentiras símeis aos fatos é furtá-los à luz, encobri-los. As mentiras são símeis aos fatos enquanto só os tornam manifestos como manifestação do que os encobre " ele, revela assim, similitude que se oculta na verdade e na mentira no estreito caminho entre o cinismo e a ingenuidade...



[1] O nome que a Bíblia Hebraica usa para denominar "páscoa" é pesah. Com a palavra pesah o texto bíblico quer significar duas coisas: o ritual ou celebração da primeira festa do antigo calendário bíblico (Ex 12.11,27,43,48); a vítima do sacrifício, isto é, o cordeiro pascal (Ex 12.21; Dt 16.2,5-6).

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sábado, 3 de abril de 2021

CARTA ABERTA AOS QUEM OUSAM COLOCAR-SE CONTRA UM LVNAE.

Eu sou Phibivs Samech Lvnae, renascido do Inferno e refeito pelos mais sinceros votos de Amor a Sabedoria, suportei dores jamais expostas. Minhas lágrimas secaram e quando não havia mais sequer um fósforo para iluminar o meu caminho, caí num labirinto longe de todas as banalidades e fetiches.

Morri mais uma vez. E outra e outra e outra. E sei, morrerei ainda tantas outras vezes. Pois é pelo Sangue de meu Clã que Revivo os Mistérios da Alma onde tudo que me é dado chega com bençãos e maldições infinitas.

No centro, sou a Encruzilhada. Na Encruzilhada sou o observador atemporal fazendo arder no mundo à eterna chama Luciferiana. E sei, quem ousou atravessar meu caminho há de ter ainda penúria ou Paz. Pois nada é de graça. E se ousou tocar-me, pelo selo que carrego cedo ou tarde haverá de ser cobrado. Com bençãos, eu desejo Paz e espero que a sua alma suporte. 

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"Nunca prometa o que não cumprir. Nunca peça o que não pode suportar. Nunca pergunte se não está pronto para ouvir a verdade do outro. Nunca provoque se sua lança e espadas não estão afiadas. A Honra deve ser preservada a qualquer preço, até mesmo com a própria vida."

Sob o selo do juramento:

“ Semel Lvnae Semper Lvnae, Vere Lvnae Sangvis Mevs."

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O texto é uma resposta de meu irmão Phibivs Samech Lvnae para alguém que ousou tocar no nome de nossa Família de forma pejorativa. O texto tem meu total e irrestrito apoio, pois Fibivs é meu irmão de outras vidas, o qual sempre vem me inspirado a nunca deixar morrer a chama lucífera que arde no sangue Lvnae.