sábado, 23 de fevereiro de 2008

CAMINHO CRUZADO

No caminho cruzado, nascido das raízes da árvore da vida,

De onde quatro rios partiram para inundar ao mundo,

Os mistérios do Ofício são preservados

Lá as Estrelas Guardiãs que desceram dos céus, nos esperam,

Lá junto a eles, Hassatan, o Diabo ergue sua tocha

Segura o tridente e a forquilha e nos inquire

Sobre nossa verdadeira natureza cainita,

Na estrada em cruz, sob as raízes da árvore ancestral

Deves alimentar a terra que te sustenta com sangue, suor, saliva e lágrimas,

Para erguer outra vez aqueles que trilharam o caminho antes de nós.

Coloca tua mão entre os teus olhos e procura a marca,

Por certo, acharás ali o sinal dos coices do cavalo de oito patas

Que nosso pai primeiro monta em terno do Castelo que

Nossa Mãe Destino construiu eternamente entre os mundos;

Na cruzamento da velha estrada

O Cavaleiro Verde e Dama do Destino nos desafiam continuamente

Para degolar nossas cabeças e elevar-nos ao status de Númem;

Lá o velho chifrudo, eleva sua tocha e nos mostra o Pai da Luz,

Lumiel, primeiro de todos a descer a terra por amor de nós,

E a semear nos úteros da nas nossas Evas

O fruto da transgressão e da desobediência mascarada,

No caminho em quartos de cruz, o Anjo Pavão, Abra suas Asas em Leque

E revela nossa verdadeira vocação e busca, a Gnose e a iluminação lucífera;

Lá, Azazel, Deus e Bode, nos mostra o mistérios por detrás da luz entre seus cornos Como um sinal de nossa meta, de nossa quintessência de Ser - Feiticeiro;

Então que seja o teu sangue aquecido pelo saber do Ofício;

Que seja isso, nem por Deus e nem pelo Diabo,

Mas pela tua própria natureza transgressora.

Na encruzilhada eles nos esperam, Anjos Caídos, Santos, Diabos, Mestres e Silentes;

Não como homens e mulheres de fé ou credo, Mas como herdeiros do mistérios

Que movimentam a vida e morte, a riqueza e a pobre, a cura e a doença.

Bênçãos e Maldições, voltadas para a Sabedoria e o Conhecimento,

È tudo que posso dar, então deixa que tuas raízes Ancestrais revivam outra vez

Em teu sangue e te revele os segredos esquecidos;

Evoé, Az’aha Qaynn, akeira beiti, akeira goiti.

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