Para eu e ela e para você e seu amor
Boa tarde meu tio, ontem me veio este texto
que queria dividir com você: Quando nos relacionamos com alguém e nos dedicamos
de corpo e alma a este amor, vivemos a utópica imagem de perfeição, inclusive
quando estamos apaixonados, estamos dispostos a acreditar que o amor será
eterno e que tudo será como nos filmes de romance, que os finais são
emocionantes (isso pode acontecer na vida
real, no entanto, com menos freqüência).
A minha viagem meu tio parte da
experiência de que, na verdade, o relacionamento vai ser ótimo, e vai ser
emocionante; mas, em algum momento a crise vai surgir. Não como as leves
discussões de ciúmes que alimentam e fortalecem o amor; mas uma crise verdadeira
que às vezes força-nos a tomar uma
decisão dolorosa.
Todo grande amor tem crises (de um, três e sete, etc...), isso
acontece nos filmes e na realidade. O que diferencia um do outro é que: nos
filmes eles (os enamorados) sempre ficam juntos, já na vida real as pessoas
desistem muito fácil do amor (era mesmo
amor?).
Nos filmes as pessoas insistem e acreditam
no amor verdadeiro, na vida real, em algum momento surge à dúvida e quase
sempre esta leva a desistência do amor (e
quando a dor do fim bate, tem aquele velho e bom – mas às vezes inútil - conselhos dos amigos: depois você encontra outra pessoa). Mas, quando
a crise se instala, e por fim acarreta o fim de um romance real, dizemos: há
sempre um recomeço, e há sempre uma esperança de amar outra vez. Porém, na crise
surge a crise dentro da crise: era amor mesmo o que acabou? E se for, o fim é
real ou um negócio mal acabado, um romance onde ambos terminaram mesmo
amando-se com amor de alma que os une?
Se for meu tio, amor mal acabado, o
recomeço (com novo amor) jamais terá progresso se os amantes terminados
estiverem separados de corpo, mas ligados por alma. Por mais que tentem se enganar
e seguirem (individualmente) em
frente, isso não será possível. O amor que sentem (e ainda os une pela alma) é mais forte do que os motivos que os
levaram a se separaram. Por mais que encontrem outra pessoa, jamais esquecerão
o amor verdadeiro.
Todo negócio mal acabado, gera
desconforto de direção (e no amor, isso é
incomensurável). Tentam preencher o vazio com a ilusão de seguir em frente,
buscando coisas que são indefinidas para ocupar a lacuna causada pela falta do
verdadeiro amor.
Sabe meu tio acho que os filmes de amor
estão tentando nos ensinar algo sobre isso e nós não aprendemos e estamos
errando tanto. Precisamos mudar na maturidade (deixa eu dizer algo sobre isso: maturidade está relacionado com
experiência e não com idade), ou seja, essa experiência de dor e de vazio
daquela pessoa, vai nos causar maturidade para saber lidar com a relação mal
acabada (era mesmo amor o que
acabou?).
Então, como os filmes nos ensinam: não
usem as experiências ruins para abandonarem seu grande amor, use-a como
trampolim para agir como maturidade e resolver a união.
Portanto, não se iluda com a falsa
expectativa de que seguir em frente e esquecer aquele amor te tornará bem
sucedido (pois se era amor compartilhado, não se esquece); ao contrário, isso te
fará viver uma vida pensando no por que não terem tentado mais uma vez da uma
chance ao amor.
Temos (quando o amor é compartilhado) dê sempre dá uma nova chance ao
amor, pois amor é a força mais soberana que existe para unir e amoldar as almas
separadas (que compartilham mutuamente de
uma amor comum).
Deus, em sua soberania, criou e se
submeteu ao amor para unir-se ao homem, perdoá-los. Assim, devemos aprender a
mesma lição: o amor une e não separa.
Se temos amor (compartilhado por ambas as almas), usemos as mesmas lições dos
filmes: as experiências que gerou a maturidade para reconciliar-se com nosso
grande amor.
Mas se apenas uma metade da alma ama (e isso foi o motivo da crise), temos que
superar as dores da separação e nos convencer que apenas um amou e o outro não,
e pelo amor a si mesmo (se não era amor compartilhado
que a crise findou) precisamos deixar de lado aquilo que foi ruim na ilusão
do amor (pois só uma metade amou - não se
pode amar por dois), e nos projetar num patamar superior para se ser feliz
em busca da outra metade do amor que nos completa na jornada da vida e que está
em algum lugar procurando por nós.
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Texto construído a partir da reflexão de meu sobrinho de sangue e alma, (indomável
ovelha negra da família): Kaique Lowram e descaradamente plagiado por mim, com
a conivência e autorização dele. Por isso o texto tornou-se mentiras símeis aos fatos... “e dizer mentiras símeis aos fatos é
furtá-los à luz, encobri-los. As mentiras são símeis aos fatos enquanto só os
tornam manifestos como manifestação do que os encobre " ele, revela
assim, similitude que se oculta na verdade e na mentira no estreito caminho
entre o cinismo e a ingenuidade.....
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7 comentários:
Ótimo texto, vc escreve muito bem... Continua postando, gostei do blog!
Gostei do texto! O amor é puro quando é ligado pela alma. Mas quando isso não acontece, se metamorfosea em solidão e em distância. Amor é inocente e se contradiz! Amamos na união e na separação.
Sou o Danilo! Esse e meu texto acima(o anônimo)!
Como diz um amigo meu "Só ouvi verdades"
Adorei o texto que me fez refletir sobre o momento em que me encontro.
O texto nas entrelinhas, nas verdades simeis aos fatos, fala da jornada da alma na busca de ser completa...
Obrigado....Alecia Motta...
Olá.. Anônimo (Danilo), não entendi o que quis dizer com "Esse e meu texto acima (o anônimo)", se você é autor do texto, então eu estou cometendo o crime de plágio? Confesso (como já disse no texto) que Fiz plágio do texto-conversa com meu sobrinho (Lowran).
Então você poderia explicar?
se acaso ele conversou comigo a partir de alguma reflexão dele sobre algum texto seu, me informe por favor para eu lhe dar os devidos créditos.. Pois nossa intenção sempre foi e será dar os créditos aos autores, como pode ver noos demais textos não auto-autorais..ok..
Eu quem agradeço. Pelos textos que compartilha e pela atenção em responder ao meu comentário.
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