quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

DESTINO

Tão somente só, longamente vago, tristemente imperceptível
Mais sempre prosseguindo, reconhecendo e re-pegando
Palavras engasgadas, abafadas e distorcidas
Temo os hipócritas, temo a igualdade ilusória, temo ser isto tão somente
Negar o que ter, suplicar um porque...
Palavras sopradas aos ventos d’alma viva de coração inato
Confiar em instintos, vero simel uno
Alma pouca, mundo pouco
Sem palavras tento entender
Sem noção almejo no aquém o além
Vigorando um somente um
Que revolta-se por rever o abismo estonteante
Detalhes que infringem somente o eu e o você
Ordem para outorgar um só si
Que ama e sabe amar
Mas almas afins por fim que sempre há de retornar
Sem partidas, sem duvidas, sem separação
Vivenciar o sim e o não
Mas somente para sentir seus sentidos
Saber o teu saber unificando-o em um
Mas pelo mesmo juro, que me fez te rever
Protejo o meu não,
Se entorpecido for, então nada vale
Es o julgo sendo assim nem a mim nem em você
Somente o vazio

Imagem refletida, igualdade desigual
Com noções bem próprias e simel à nobre essência
Além das duvidas há de ter certeza
E por tal eleva-te aos céus e caminha a terra outra vez
Plenitude cósmica assim é ordem restabelecida
O quanto profundo é identidade
O quanto real é o eu sou
Inspiração transmutadora, reencarnadora
Além do si e do não é a própria voz que firma valia.
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SEGUIREI CAMINHANDO EM BUSCA DO QUE OS HOMENS JULGAM IMPOSSIVEL ENTÃO ATÉ LÁ
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Um belo presente do meu irmão Lvcivs.

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