“Aquilo que busca só pode ser encontrada
dentro de ti mesmo... O que é verdade acima é verdade abaixo... Não se coloquem
contra as correntes do tempo elas o esmagarão”
I
Os
Padrões precisam ser reconhecidos, conectados e trabalhados anteriormente em si
mesmo pelo Iniciador. Primeiro nele (pois ele tem sempre a mania de mandar fazer
o que ele não faz), como referência aos (Padrões) que estão na Terra do
Pesadelo, no mundo infernal, Terra do Sabá ou reino de Elphame, local onde os
Deuses e Deusas do eterno retornam, sempre vão em busca, nos mitos, de
descobrir todos os segredos da vida. Mas
porque os Deuses e Deusas querem desvelar estes segredos ou mistérios da vida?
E
de qual vida?
A
Resposta é simples é porque, vós sois Deuses, e, assim saberem e poderem usar e
direcionarem de acordo com a sua “vontade” (e moldar e mudar) a vida toda ao
redor.
Mas o que é, e, qual é a “vontade”?
O
que é a “vontade” é fácil.
Qual
é a sua verdadeira “vontade” é o difícil.
Vontade,
para nós (e apenas para nós) é Luxúria,
do latim “luxuriae”: deixar-se dominar
pelas paixões; o desejo passional instintivo por todo o prazer sensual e erótico. Aqui está algo para ser compreendido além do limite
imposto (ou seja, dentro da visão da iconoclastia), e não entendido ao pé da
letra morta, pois se assim o fosse, só poderia ser compreendido no âmbito da
fé, moral e dogma, pura e simplesmente. Por isso há que se criar ou atravessar (e
retornar sempre no eterno retorno) a ponte que une e ao mesmo tempo dissocia a “vontade”
na visão de Iconoclastia e na visão da Fé, moral e dogma. Moral e Dogma são filhas da Fé Dominante, se
reajustam e se (na ou e pela) quebram na vontade, não literalmente, mas sim de
forma interna.
Iconoclastia e visão da Fé, moral e dogma, se antagonizam, da forma externa e se harmonizam
nas correlações internas, retornando analogias em forma de um Padrão a ser
seguido, ou seja, como rito e não tão somente como aquilo que foi tentado ser
resolvido, por se encontrar lançado sob a terra do pesadelo (id) e que estava
se manifestando no comportamento ou numa mania ou patologia dissociativa da
realidade objetiva.
Por tudo, chegamos a conclusão, que devido a seu sentido latino e por sua conotação
sexual, Luxúria, pelo dogma e moral é um pecado capital, ou seja, um
pecado mais forte que segundo a doutrina da cristandade, serve de “porta” para
levar a outros pecados (ou mistério), desta forma no “Aquém” do limite toda
luxúria deve ser refreada e extirpada pela Fé Dominante, mediante a criação do
dogma que gera a moral que nos une como filhos do barro vermelho e nos molda em
sociedade.
II
A Bruxa vive, “Aquém e Além” do limite da Fé
Dominante, da Moral e do Dogma. Ela sabe ser “Barro” e ao mesmo tempo viver os
mistérios de sua fé noturna (no sentido
de manter a máscara e o segredo), ela entende o que está por detrás deste véu
de “freio e extirpação” levantados sobre a Luxuria que molda e concretiza o
Desejo, por isso, dentro ou fora do rito da fé, ela quebra o Ídolo ou Ícone que
contém o Dogma e a Moral, e abre a “porta de entrada para outros pecados ou
mistérios”.
No Dogma e na Moral, Luxaria, causa desejo
passional instintivo e ocasiona todo o prazer sensual e erótico
(?) proibido, porém, sabemos que este ato, e o prazer
advindo dele, são padrões externos, facilmente reconhecidos, e pouco
trabalhados, assimilados, conectados, direcionados conscientemente.
Sabemos, que este ato é capaz de gerar, e toda força capaz de gerar, quando acionada de qualquer modo, não volta estéril, ela deve cumprir seu “Destino”, cabalmente, cumprir aquilo que foi destina: gerar algo.
O mistério aqui é gerar a “vontade” concreta de um desejo, e isso só é possível quando se sabe casar “a terra com o céu”.
Sabemos, que este ato é capaz de gerar, e toda força capaz de gerar, quando acionada de qualquer modo, não volta estéril, ela deve cumprir seu “Destino”, cabalmente, cumprir aquilo que foi destina: gerar algo.
O mistério aqui é gerar a “vontade” concreta de um desejo, e isso só é possível quando se sabe casar “a terra com o céu”.
Gerar o quê?
A vontade Concreta de um desejo. Isso mesmo!!!
A vontade Concreta de um desejo. Isso mesmo!!!
Por si só, o ato e o prazer advindos, quando sem
direcionamento, em qualquer esfera, responderá a vibração e gerará algo (que não
desejamos). Neste sentido a Luxaria da Iconoclastia entra como a “porta-chave” ou
“Focus” da Vontade do Desejo, sendo a força direcionada, pois sem direção, essa
força é cega, e o ato e o prazer advindos dela, tendo seu contra porte na natureza-toda-ao-redor
gerará aquilo que não é o concreto, ou seja, não teremos o resultado esperado da vontade de um desejo.
Entenda “EU SOU QUEM SOU” e isso te levará a manipular
a Luxuria pela Vontade do desejo, abri-se-à por isso a porta para “Outros
Pecados” proibidos, temidos e perseguidos pela fé, dogma e moral que rege o
mundo aquém do limite onde a bruxa transita.
III
Ao bom entendedor, fazer as ligações entre Padrões internos,
externos, Luxaria, desejos, focus, vontade, é, uma base para entender “EU SOU QUEM SOU” e nisso o buscador
poderá ver um lampejo dos arcanos dos mistérios daquilo que é buscado, ou
apenas toscas linhas de dúvidas, pois, o que
nem é verdade e o quem nem é certeza, é apenas dúvida. E a dúvida nos move
a buscar a verdade e a certeza, se é que a verdade ou certeza existem. Se
existem, é para todos, ou apenas para alguns escolhidos (?). Luxuria da Iconoclastia querendo se impor
como verdade e certeza (mas como saber?), desejando ser no externo aquilo que deve
ser despertados no interno, dentro do próprio sangue, proponha ao buscador um
eterno retorno ao Padrão Guiado (rito) em detrimento e ao mesmo tempo
complemento e resolução de dissociação pela associação daquilo que está sob a
terra do pesadelo (nos recantos mais escondidos da mente inconsciente) .
Os menos observadores, que em geral são os mais fanáticos defensores
da expressão da fé visível, chamando-a de antiga fé, se esquecendo que são
meras tentativas frustrada de reviver religiões
mortas, fundadas por homens mortos, que adoram Deuses mortos, feitos por mãos
humanas de barro, madeira ou metal, e que são apenas ícones para serem
quebrados externas e internamente, do alto dos seus altares, praticando sua
indiciocrasia de "new age" excêntrica, irão conseguir ver apenas contradições nos
padrões,
correlações e analogias, sobre a Luxuria. Pena que não terão dúvidas, pois são
donos da “certeza e da verdade” absoluta, irmanando-se moralmente falando a
cristandade que tanto repudiam, diferenciando-se destes últimos, apenas na
forma visível de suas práticas religiosas.
IV
Somente pelo sangue aquecido pelo poder da Luxaria os
mistérios da “DEUSA MÃE DE TODOS”, nos é revelado. O
sangue nos Conecta a “Destino” a Grande Geradora e Destruidora de Tudo, Ela é Vida+Morte,
sua Máscara na Consciência de Abel é nascer, crescer, gerar e morrer e
renascer, já sua analogia Qayinnita é atravessar o limite imposto, passar para
o mundo do sabá e entrar em Elphame, se autoconsumir de amor pelo próprio sangue.
Deste modo, Somente pelo e no sangue D’ela podemos gerar suas crianças vampiras,
pois nos nutrimos dela e para ela. Somos suas crianças sedentas
de paixões e desejos pelo próprio sangue verde da Mãe. Somos nós, os Daemon-Gynn
de Lilith/Ataecinae, que nascemos pelo Sangue dela e nele vivemos e por ele
adotados novos filhos no tempo próprio ao Clã, dando-lhes a sorver de nós
mesmos. Completamos um Ciclo, e o círculo posto, é a correlação perfeita do
dito.
Por isso o circulo mágico ibérico não
é apenas um lugar de proteção, de isolamento do mundo material, como se diz
puerilmente os pseudos grandes auto-iniciados, ele é um lugar de encontro entre
dois mundos (e também a analogia a correlação da terra do pesadelo), ele também
é um local de transição, a Encruzilhada vida+morte, geração+destruição, decomposição+composição, e local de todas as dualidades que
compõem os mistérios, tão bem explicados nos textos, mas talvez na tão
vivenciados, ou nem tão notados em sua essencial- padrão-analogia- correlação.
Um outro Padrão externo de eterno retorno proposto é ter na
área de sangue o local exato de nos preparar para o encontro com a Grande
Morte, no traçado do aro da serpente, nossos antepassados são convocados para
vida “Aquém” do limite.
Ritualizamos o mito como um “desejo de luxúria”, nos movemos,
nos sentimos, e emitimos vibrações ali, assim estamos concretizando de fato o
padrão (e conseqüentemente na consciente
do “Aqui e Agora” a analogia e a correlação) de luxuria e iconoclastia nos
movermos do mundo de “Aquém para o mundo do Além” e vice-versa, sendo o
instrutor-aprendiz dos nossos familiares mortos.
Ao nos movimentarmos no limite do mundo de “Aquém para o
mundo do Além” e vice-versa”, “Aqui e
Agora” as comunicações e incorporações com parentes mortos são reais e não
apenas subjetivas e intuitivas, não é um sentir apenas estes processos de
chamar é SER MEDIADOR da sabedoria dos Espíritos da Necrópole sob nossos pés. “EU SOU QUEM SOU” é um mistérios
paradoxal, relativamente simples e complexo, nisso consiste o conjunto
“padrão-correlação-analogia” do saber quem se é, de onde se é, qual é a sua
verdadeira origem e assim saber também a origem de seus pais e avós e bisavós,
como viveram, como eram, e qual sua
linhagem real é palpável.
A própria mente do Buscador-Sacerdote, é uma analogia à terra
do pesadelo, e por isso é o meio de contato com os Deuses Caídos e Excluídos e
com os Espíritos Errantes da Grande Caçada do Rei Negro e Coxo, chamado o
Diabo, com sua Consorte Deusa-Demônia, tudo isso é apenas uma das chaves, um
dos aspectos, que deixa claro, o porque devemos nos conectar com nossos mortos
de sangue na morta e na vida, com nossa verdadeira ancestralidade, e vê-la como
ela é, e reconhecermos os padrões que temos dela.
V
“EU SOU QUEM SOU” (?).
Decompondo:
EU SOU QUEM (?)
(EU) SOU (QUEM? EU) SOU?
(EU) SOU (QUEM?) EU SOU (QUEM)?
EU sou EU (?)
Eu SOU?,
Vamos sair deste papo filosófico e matemático e inquirir-nos
para poder perceber a “padrão-correlação-analogia”
do saber quem se é, imagine (hoje) as seguintes situações na infância e
adolescência ?
1. Pessoal que na infância e adolescência foi agredida pelo pai
alcoólatra, castrador, que batia na mãe e nos irmãos?
2. Mulher ou marido submissa (o) totalmente ao marido/mulher
ciumenta (o) e possessiva (o)?
3. Filha a (o) Homossexual colocada a (o) para fora de casa pelo
pai homofóbico, destratada a (o) e humilhada a (o) publicamente?
4. Filha (o) abusada (o) e violentada (o) pela (o) mãe/pai, e o
que conjugue sabia e não fazia nada?
5. Filho ou Filha de Mãe ou pai, que matou o conjugue por ciúme,
herança, traição?
6. Filha que odeia a Madrasta, pois, está no lugar de sua mãe,
ou filho que odeia o padrasto pelo mesmo motivo? (este item até me levou a ver
a forma egoísta, de querer direcionar o amor de seus pais para si ou para quem
eles escolheram. De quem, e de onde, herdaram esses traços? Não soam meio
Brasil colonial de casamentos arranjados?)
Podíamos citar muitos mais exemplos, porém, vamos direto ao
componente “chave” que abre a porta da Luxuria para o desejo (de auto-transformação e de mudar a
realidade toda ao redor), todos
esses casos chegam ao Buscador-Sacerdote, ele sabe que, segundo os próprios
processos que “ele” passou no Umbral-Não-Literal,
todos deverão reconhecer o “Divino e Sagrado” Senhor ou Senhora da
Ordália, conectar, trabalhar, entender suas funções na vida e no Destino,
aceitar ou manipular, ou canalizar para o bem de si e ao redor, deverá assim,
passar por fases ou processos de servir, amar, entender e comungar com isso,
portanto, ele próprio pergunta (pois deve ter respondido),
1. Como isso me atingiu?
2. O que fiz com isso?
3. Como reajo com isso hoje?
4. Como reagi na época?
5. Como reajo hoje?
6. O que isso me trouxe?
7. O que sou hoje isso influenciou?
8. Porque busco antepassados fora do meu circulo familiar, será
que o passei me excita a me afastar de minha família?
E além disso, outras questões devem ser suscitadas e
encaradas pelo iniciador e pelo iniciando, lógico que tentaremos (e nós estamos aqui fazendo isso para não
ferir olhos e ouvidos sensíveis) ser bonzinhos e iremos racionalizar, mas o que se deve
entender é que mexer nisso me fará reviver, e reviver dói, e se estiver sob a
influência da “Deusa Mãe de Todos” ou “da Deusa Rã”
ou ainda de outra Divindade Verde, a coisa fica difícil, por isso, o papel do Iniciador
humano é importante, ele é o mediador, pois o iniciando está agora abrindo uma “outra
porta” a da Luxúria (aquilo escondido e
enterrada sob a terra do pesadelo) onde
o Umbral-Não-Literal, com seus vales cheios de dores é o primeiro passo
para você se levantar é acender o fogo de seu próprio sangue, desejando-o,
amando-o, com paixão e porque não dizer também em luxaria. Aqui vem a parte
difícil:
1. Como amar quem nos
causa dor e revolta?
2. Como servir quem
nos humilhou e nos mutilou e nos sangrou?
3. Como amar quem nos
odeia, quem nos violentou e agrediu?
4. Etc, etc, etc.....
VI
Padrão feito acima, correlação mitológica e contraparte no
Padrão de reatualização do mito do eterno retorno é,
“...Qayinn buscava
sua Mãe, ele buscava o Incesto-Espiritual (Beltane?), ele necessitava copular
com sua Mãe-Deusa-Demoem (divinamente bela e iluminadamente demoníaca), para
poder reconhecer, aprender a conectar e trabalhar seu Sangue Divino Original,
por isso ele amou sua Mãe-Deusa-Lua e esposou a própria Irmã, que é a continuação
da Mãe-Primitiva, ou seja, ela mesma, a Mãe, agora, como Filha Terra, e depois
como Mãe-Filha de barro e fogo, deu origem a Família do Sangue Bruxo...”
O que vemos aqui é uma correlação de “Analogia Iniciática”
simples: o sacerdote, antes de guiar deve ser guiado por outro mais velho e do
sangue dele, alguém que tenham passado pelo “Umbral-Não-Literal”, e tenha
copulado espiritualmente com sua própria Mãe-Destino (comungando com seu
próprio sangue familiar e ancestral) tenha gerado um novo modo
de/e Destino, isso fica claro quando Plagiando descaradamente o “Michael
W. Ford”, digo:
“Depois desses
processos, você se levantará e se
despertar brilhantemente iluminado... perceberá então que o mundo de carne, o
plano Espiritual e tudo que os rodeia são ao mesmo tempo trazidos juntos em
união à existência... então você sentirá o momento do triunfo, ao perceber que
o Ego e Vontade existem em formas mais fortes - separados, isolados e belos[1]. E você se
levantará ainda debilitado, ainda desafiante e satisfeito com o sucesso nesta
terra de pesadelos (sua mente), e somente assim começará a suscitar os muitos
que dormem ao seu redor (ser o guia)”.
Por
isso disse anteriormente que saber “o que é a vontade” é relativamente fácil,
expressá-la aqui aparenta até ser pernóstico, agora saber qual a sua “verdadeira
vontade” e como direcioná-la no “focus”, não estar, por mais que pareça, dito a
cima, pois é muito difícil.
VII
Você
entendeu o que disso?
Acha
que alguns não vão entender essa linguagem que uso, pois parece ser imitativa à
de Jesus, ou seja, Parábolas, tudo bem, vamos sair do pernosticismo e partimos
para um exemplo papável:
O irmão “Y” pertence a um grupo que
celebra a roda do ano, pelo norte (tanto faz se for pelo sul), bem ele e seu
grupo, cultivam uma espiritualidade
holística, xamânica, eclética, politeísta, que busca a harmonia e a conexão com
a natureza e com os Deuses, Espíritos e Seres e as forças que nesta atuam,
aprenderam a ler os sinais na natureza, evocam seus Deuses para fazerem a Roda
girar, vivem o respeito a toda forma de vida e culto (desde que não se oponha a
sua), em cada Lua Cheia eles se conectam com a Deusa e com o Deus. Etc.
Pelo
visto acima com certeza eles observaram, conectaram, e usaram os padrões,
notaram as correlações e fizeram as analogias, com essa natureza divinizada nesta
forma de viver a espiritualidade. Será?
Agora
responda às dúvidas:
1. Quais
são de fato as estações do ano do local que o irmão e seu grupo moram?
2. Quando
chove mais?
3. O
que acontece com as colheitas nestes períodos?
4. Quais
as frutas da estação, o que se colhe em cada mês do ano, e quais as frutas,
ervas e verduras do período, para que servem como reconhecê-las, como
cultivá-las?
5. Qual
o momento de fertilidade dos animais domésticos?
6. Ele
de fato conhece a natureza da terra onde mora (topografia, geografia,
hidrografia, clima, fauna, flora, clima,) ou como a lua influência, o solo, o
plantio, a fauna e flora e as águas durante cada estação da terra que mora?
7.
Quais
povos habitavam a região que mora?
a) Que
tipo de vida tinha?
b) Alimentavam-se
de que tipo de coisa?
c) Que
conhecimentos mágicos tinham?
d) Que
conhecimento de fauna e flora tinham?
e) Como
influenciaram sua região?
f) Qual
grau de parentesco tem com eles (algum antepassado)?
g) Quais
povos (europeu-africanos-asiáticos) se misturam ao povo original de sua terra e
o que isso deu?
h) Que
conhecimentos essa mistura agregou e como você usa?
i) Quais
as religiões, os mitos, contos, deuses, espíritos e seres mitológicos desta
terra que você vive?
8.
Sua
família é da região ou veio para ela?
a) Quando
e por que vieram pra cá?
b) Tem
mortos de sua família enterrados neste solo?
§ Quantos, quem são e como eram?
§ Como e Onde viviam na região?
§ Você fez ou faz visitas aos locais?
§ Você fez ou faz visitas aos locais?
c)
Qual
grau de parentesco?
d)
O
que sabiam eles sobre a região?
9.
Qual
seu histórico familiar e interno?
a) Como
foi sua relação com seus pais, irmãos e o resto da família?
b) Tem
traumas, ou rancores enraizados na psique? ou
c) Quais
os fatos histórico de violência e abuso sexual, drogas, mortes, e outros
fatores ruins que lhe moldaram o modo de ser?
d) Passou
fome? Teve problemas de saúde?
e) Como
você encara sexo, amor, promiscuidade, filhos, casamento, namoro,
relacionamentos com amigos?
f) O
que pode fazer para mudar.
Pegue
o dito anteriormente e encaixe neste esqueleto de quesitos ao irmão “Y”, responda
sinceramente as perguntas e teste o quanto está conectado e sabe usar o “padrão-correlação-analogia”
com “focus” e Luxuria.
Veja
isso é apenas, um pequeno exemplo de como o Padrão do processo de despertar na
terra do pesadelo brilhantemente iluminado não é fácil, o fogo dentro de nós
está debaixo do monte de mapas enraizados e nos impede de reverenciar a face
Maligna e Demoníaca da Mãe e do Pai (p.e: estuprador, agressivo, possessivo,
homicida), pois a moral, o dogma e fé atual nos limitou ao ponto de criarmos a desculpa mais preconceituosa
para dizermos que somos melhores que os antigos cultuadores das religiões que
tentamos reconstruir nas festas sanzonais. Reverenciamos tanto as antigas
crenças, louvamos sua sabedoria e legado, conscientemente, que nem notamos a “outra porta” aberta pela “luxuria” que leva a outros
pecados”, realmente não enxergamos o quanto no “Aquém” do limite toda luxúria foi ser refreada e
extirpada pela Fé Dominante, dando nascimento por meio do não direcionamento da
força advinda do ato, ao dogma do pseudo
altruísmo e da consciência de que somos seres civilizados e evoluídos, é
simples, nós renegamos no ato o que o que dizemos admirar no fé. Você duvida?
Então me responda:
“Você e a maioria do mundo aceita,
que naquela época antiga, o sacrifício de animais oferecido aos Deuses para
aplacar sua ira, era permitido, porque o povo era ignorante, mas hoje, somos
evoluídos e os Deuses não necessitam mais disso”
Se esta não é a sua opinião, então
qual é?
Já sei a dor e o sofrimento causado
aos indefesos animais?
E Você me diz
que não tem mapa enraizado, é mesmo?
Stop!!!
1. Cadê
sua procuração dos Deuses para garantir que eles não precisam mais de sangue?
2. Esse
pensamento de evolução (ou seja, somos melhores que os antigos) é verdadeiramente
nosso ou é parte de nossa criação, do pensamento comum da moral dogma e fé da
sociedade em que vivemos?
Você passa, por exemplo, diante de
uma oferenda de Candomblé, contendo um ebó, com três frangos e um bode num agdá
numa encruzilhada de uma grande cidade, a oferenda ali está já com o cheiro ruim, você
referencia o sagrado ali presente, ou repugna com ânsia de vomito o assassinato
de animais inocentes, a sujeira e o odor?
Passado alguns segundos, você com
certeza esquecerá a cena da oferenda e prosseguirá seu dia de tarefas e eu de
cá digo “Louvado seja o Angélico Mecanismo de Defesa da Psique Humana” e lhe
provoco , lhe fazendo voltar a ânsia de vômito:
Aquele Ébo do Candomblé é um mistério
da putrefação? Ou
É podridão, mau cheiro e sujeira na
cidade da sociedade civilizada?
1. O
que você comeu hoje é levado em conta nessa hora que vê a oferenda? Falando
nisso você comeu algo de origem animal ou vegetal que se materializou ou eram
vivos e foram mortos ou estão sendo mortos para satisfazer sua fome e às vezes
apenas sua vontade desnecessária (a nível nutrientes)?
2. Porque
a oferenda lhe repugna e o assassinato de animais em matadouros e o sacrifício
de bilhões de sementes, legumes, frutas, ervas, não?
Vamos lá, seja uma pessoa honesta,
essa repugnância a uns e não repugnância a outros é o que? Qual é a origem?
Continuando o tema, saiamos no
plano religioso e entremos no dia a dia:
1. Quando
e você acessa site, ou vê Tv ou abre o jornal nas partes policiais e vê tanto
sangue sendo derramado, você já parou para ver os Padrões dos assassinatos
(forma, meios, e estados) e fez a analogia com os sacrifícios antigos de
pessoas e animais das velhas crenças?
2. Será
que dá pra ver ou fazer alguma analogia com as forças maiores que desejam
continuar aplacando a sede de sangue dos Deuses Antigos e da Terra? (isso mesmo
sede e encare isso de vez)
E
que aqui depois de refletir, sobre isso, você possa entender analogia de Qayinn
dentro da caverna que parece apenas um mito, mas quando encarado na ótica da Luxuria da
Iconoclastia se apresenta como um:
“...é
preciso buscar profundamente em seu interior o fogo a Tocha do Arconte Caído e
depois de lá passar pela floresta úmida da mente (que pode ser várias coisas inclusive depende do padrão-correlação-analogias
usados) que com seu clima e animais (os
quais desconhecendo os que vivem ao meu redor na natureza material do mundo de
“Aquém”, imaginem se vai de fato reconhecer os que habitam escondido nas
florestas escuras da sua mente cheia de traumase mapas enraizados). E se
assim mesmo conseguir, ir para o deserto solitário (ser convidado a sair de um grupo, p.e), um inferno quente (paixões + desejos direcionados com “focus”
“aqui e Agora”!) cheio de escorpiões, chacais e outros animais peçonhentos
e à noite no deserto (da cama e do rito solitário)
somos tomados por raiva, vingança e outras cositas mais e saber comungar com isso gerando a mudança toda ao
redor pela luxuria do desejo pelo sangue...”.
Conhecer,
assimilar, trabalhar, manipular, direcionar, dentro da real área de sangue, aquilo
que está dentro, só é possível quando se está consciente de se saber
“EU SOU QUEM SOU” (?) dentro de forma de
luxuria que abarque o “padrão-correlação-analogia”
manipulado para a realização do
total do “EU SOU QUEM SOU e para moldar
e mudar a realidade toda ao redor e dentro de nós. Aos sábios “in natura”,
descobrir-se-á nisto padrões externos, a analogias internas, fazendo-os ao usar
a correlação material (clima, flora, fauna, hidrografia, topografia, geografia,
mito, e etc) do lugar onde vive de forma sábia... É tudo que posso dizer.
********************************************************************
OBSERVAÇÃO
Meu irmão Zagreus Lukius Lvnae me disse:
“Muitas pessoas não vão entender o
texto, vão achar que é um ataque ao caminho delas, que é uma tentativa de impor
o seu caminho ao caminho que elas seguem, mas isso é o esperado também né Jair!!!,
Pois eles ainda têm a noção da cristandade enraizada na psique, ou seja, a síndrome
de religião verdadeira, que foram chamados e escolhidos, em detrimento a
escolher por livre e espontânea vontade os caminhos que devem trilhar, querem
uma hierofania e se sentirem separadas e santas....”
E eu lhe disse:
“Só farão isso, se não forem capazes
de abrir a PORTA da luxuria do desejo com focus, PORTA que leva a outros
pecados contra o dogma e a moral que tanto dizem renegar.”
Portanto, não se alvorocem em achar
que é um ataque as suas crenças, o texto é apenas FRUTO de um extrato de várias
conversas virtuais entre o autor e Cadmo Nerev Lvnae e Zagreus Lukius Lvnae, nele há apenas traços, chaves e símbolos de nossos processos e caminhadas pessoais. Nada mais que isso (será?)!!!!
********************************************************************
[1]No sentido de ser, de
existência individual, separada no mundo da forma do todo. Com um corpo, com mente própria, com vontade.
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