sábado, 29 de março de 2008

ABSORVER-TE

Carne minha que me domina
Fulmina e queima minhas entranhas
Desejo ardente que molesta
Me toca em partes íntimas
Com tuas ínfimas respostas
Arca teu corpo sobre minha cabeça
Roça esse carne branca e tenra
Em minha tez e núz se refletem
Entre minhas pernas, ereta
Minha Agonia te anseia
Te degusta sem ao menos
Da a carne pulsante e do sangue quente
Ardente
Sufocante
Ofegante
Prazer.
Inocentemente, ossos carcomido
Torno-me,
Sem reação, paralisado,
Vermes de angustias alimentam-se
De minha carne fria
Morta.
Enquanto tuas mão toca
Meus cílios e retira um pêlo
Um sujeira
Dar-me um sorriso lindo
Mostra-me a língua áspera
A boca úmida
A saliva que desejo beber
Sorver
Até deixar-te em secura total
Sem líquido
Abosrever-te
E sermos um outra vez.
Resistes,
Provocas o desejo em riste entre minhas pernas
Te ri de meu estado de talo em riste
De líquido e pulso que tudo demonstra
Morta
Minha vontade,
Viro-me
Para durmir e rolas
Até minahs costas
Encostas
Tuas mãos em mim
E não resisto,
Ao teu grito silêncioso de me possua
E nós penetramos de tal forma
Que carne duas não somos
Mas uma só.
Após o orgasmo
Voltas ao teu pequeno mundo
E eu a minha solidão e exílio
Suicído esse nosso amor.

Qaynn Semjaza - 29-03/2008 as ,09:51h - Lobato SSa-BA

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