sexta-feira, 21 de março de 2008

IMERSO

No silêncio
A distância,
Separação de rotas e corpos,
O indócil.
Palavra e promessas rasgadas.
E eU.
No vazio ao teu lado.
A solidão.
Bate a saudade em mim
De alguém,
Que não devia pensaR
SentIr

Uma vontadE
De fazer o tempo voLtar
Não mais
Ser capaz de tEr o qUe não poder Tocar
Não querer
PrEsa na gArganta e Mão que treme e tenta
O ser
Roçar no profundo de ti e ser consumidO
Antropofagia
Comidos, um só somos, em dois corpos Nus,
Preconceituados

E Antes
Que me entregue outra vez
Sou abandonado
No ato antes de gozar, como um objeto.
Um lixo.
È como me sinto, um Bandido.
Sou menino
E banho-me, com nojo de mim mesmo
Teu Ego
Não sente, porque vive imerso em si mesmo.


Qaynn Semjaza (V.A.BA)27/05/2007 – 23:04

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