segunda-feira, 31 de março de 2008

VENTOS DE OUTONO

Sopra ventos e leva para longe aquilo que doi em mim
Vem chuva e lava minha alma sedente de paz;
Por tempo minha estrada fora áspera,
O chão onde plantei ão era fértil e
Colhi espinhos e decepções
Rosas despedaçadas,
Lágrimas e traiçoes;
Dores e mentiras
Tira
Vento de perto mim estas sementes sem vida, vermes,
Lombrigas, Parasitas, sanguessugas,
Tintas caidas nas paredes da cova
Ossos secos no sepulcro
Vampiros, meninos
Dizendo-se
Homems
Doentes
Dementes, Isso sim, são
Palavras sem sentidos, juramentos bandidos
Destinos traçados, morte e sangue
Lágrimas e lamentações
Amores desfeitos
Úteros secados
Sem vida
Beijos secos
Abraços de ossos
Mãos resequidas
Paixões desfeitas
Isso merecem,
Ventos de outono
Trás coisas novas
Amores novos
Corpos novos
Rotas Novas
Vida NovaOrgasmos, prazer,
Sentir, amar, irmãos de verdade
Compnhairos e cumplices.
Filhos de Qaynn

Qaynn Semjaza 31/03/2008 - V.A-BA

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