quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

MEU APOCALIPSE

Implosão súbita de emoções, silenciadas...
Enterrado muito tempo em baixo de um coração cicatrizado.
Delírios de esperança sumindo.
Morrendo como folhas em um chão congelado.
Existência negligente repulsa e arrependida.
Uma mórbida viagem infinita,
Sussurro distorcendo todos os sentidos...
Delírios de esperança sumindo.
O gosto amargo de um sonho morrendo!
Brilha a luz em suas sombras e ilusões.
Meu Apocalipse está próximo.
Eu posso sentir o fim se aproximando...
Sou forçado a rastejar no caminho,
De minha vida sombria e sem sentido!
Escuridão me cerca...
No fim do túnel, não há luz.
Enterre-me anjo.
Liberte minha alma negra!!
A visão do fim, emoções se erguem...
Meu inocente coração sofre por dentro.
Tão triste, tão cego, tão sem juízo!
Tão triste, tão cego, simplesmente deixe-me morrer!
Vou esperar para sempre?
É essa a minha punição?
Em minhas ilusões, horizontes sem cores...
Dê-me uma distância para alcançar o meu outro EU de horror!
Vozes poderiam me cercar,
Jogando um feitiço que deformou a minha mente.
A brisa do sofrimento sopra dentro de mim...
Trazendo de volta todas as minhas emoções tristes!
Eu congelo a minha consciência,
E caio no sono em meio ao meu tormento...
Deito a minha alma com uma permissão seca.
E agora eu estou eternamente só ...

By Danilo Barbosa
(Publicado com autorização do autor)

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