quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O ARCANJO E O ANJO
quinta-feira, 12 de junho de 2008
12 de Junho
Dia de presentear e ser presenteado...
E eu!!!! pobre diabo.. A quem amar e por quem ser amado?
Uma palavra docê não tenho..somente exorcismos e maldições...
Humanos hipócritas, fazendo-me pedidos...Nas escusas, esquinas e encruzilhadas...
Deixam charutos, cigarros e cacahaça...Não é isso que desejo...
Não foi por isso, que desafiei um Um Acima...
Recebi sobre mim todas as maldições..
A condenação eterna...
A Lança de Gabriel...
Os dardos de Rafael...
A maldição do Anjo de Asas Negras...De não ver a Luz do sol...
Fiz o que fiz...Por amor..apenas por amor...
E não sou lembrado por isso...
Sou chamdo de o Anjo Maldito...
Cuja fé ortodoxa, transformou em Demônio..Diabo, Exú, Tinhoso, Pé Fendido...
Fedido..Bandido...
O que trás para mim hoje, homem e mulher dos quais fui amante, dos quais ouvi as preces?
Tua escravidão e submissão...?
Não... obrigado...
Entrega a quem te escraviza...teus ínfimos e infâmes desejos...
Tua dessolação e solidão..Tua covardia e teu medo...
Entrega a um deus cioso e ciumento...
Que em nada parece-se com a Luz e amor, que emana do Um Acima...
Meu Pai...!!!!!Sou teu cometa radiante de cabeleiras de Flamas....
Por amor, como és amor..fui banido para cuidar destes teus filhos,
Sou por eles acusados, abusados, maltratado..vilependiado....
condenado, chamado
Bandido...orgulhoso e criminoso....
Do que me intessa suas almas pobres e resequidas?
Seus espiritos são mortas....
Suas vidas semi-vivas..
O que dizem ser o dia 12 de junho?
Dia do amor?
Da Paixão?
Dos apaixonados?
Do coração?
O que me deram em troca pelo meu exílio?
Nada...
Sou apenas solidão..dor, lágrimas, suor e sangue....
Sou o carvão e crânio...sou ossos cruzados...
Sou o fim dos Planos...Continuarei..Assim..Sem amor e sem paixão...
Abandonado...
Considerado, apenas...
O diabo...
Semjaza
segunda-feira, 28 de abril de 2008
CINZAS
Em minha mente...
Um açoite dado pelos ventos da solidão...
Uma paixão que vira brasas...
Em breve cinzas..
Levadas...
Sem mágoas..
Uma vez grita seu timbre inaldito pelos cantos da casa
Uma alma fria deita-se ao meu lado e
Nas noites frias minha polução
ùnica amiga..
Minha mão..
Minha companheira..
Rezo para a noite chegar para que possa fugir
Chega o dia e rezo para nooite chegar..
Para ver-te o riso..
Para ouvir-te as palavras..
Mas reunem-se em mim ainda as últimas forças
Uma última fagulha de amor e desespero
Mas, calo-me anti-tudo que vivo
Calo-me ante os açoites e gritos
Dos ventos da solidão.
sábado, 26 de abril de 2008
MUROS DE MIM MESMOS
ter de fazer de você inimigo.
Insuportável, Convivio.
Manter-me no outro Lado deste muro De absurdos e traumas,
De medos e somatizações, Teus padrões.
Este é teu muro de lamentações.
Absurdos desconexos das leis naturais e anti-naturais.
Teu caracter que se metamorfisa réfens de hormônios
De tua idade mental de Phebo, Mancebo.
Não és amigo ou inimigo. Não és luxuria ou celibato.
Devasso, sou ou que penso e digo..O que sinto...O que desejo
O que arde em mim, por ti e por nós...a sós..
Incoerente vampiro novo que devora hóstias...Na ânsia de carne e sangue,
Não vê teu alimento sacrossanto enternecido de ares infernais a volta de teu leito...
O muro faz sombras do teu lado...As labaredas das chamas entre os chifres
Já não pode iuminar. Cegado, marcado, Sansão, sem Dalila.
Buscas, nas tardes povoadas de tesão dúbio, Onde és o predador que come
E alimento devorado...possuído...de ardente desejo...Vida. Louca,
Sem rota e rumo concretos. Iludido. meu pequeno e triste amigo.
Valente com quem lhe estende mão. Condolente quando lhe viram as costas...
Batem as portas... Lhe dão ordem.....
Traumatizações infantis...Que carregas em tua juventude desterrata,
Manipulada..Pelo aprendizado maldito. Pelos becos e bocas que andastes,
De onde te resgatei..Tu é apenas Saudades,..destes, lugares e pessoas,
Imundas, sujas...Teus heróis e irmãos...
Teus parceiros e companheiros...teu muro.
E eu... do outro lado..retiro minhas tropas desta guerra..
Destes desafios inúteis,
Desta busca por si mesmo.. Não estou dentro de ti...
Talvés estivesse algum dia.. Se teu corpo e tua mente subisse e descesse sobre mim..
Busco...sermos, eu e eu mesmo, esta melancolia.. Frias,
Leituras ao gole de conhaque apreciada pela fumaça do cigarro...
Eu do outro lado do muro. Mudo. calado..
Silêncio... Anti esa tua agonia...este muro e está dor que te assola e derrota
Te leva de volta a infatilidade que vives..
Regressão..
Deslocamentos...
Desvios comportamentais..
Brigas com cãs e gatos..
Chama atenção de todos modos..
depois foge..
Como um rato assustado.
Nada..és isso..tudo..
Nada...
Qaynn Semjaza - Para um pequeno grande amigo-Anjo...
segunda-feira, 31 de março de 2008
VENTOS DE OUTONO
Vem chuva e lava minha alma sedente de paz;
Por tempo minha estrada fora áspera,
O chão onde plantei ão era fértil e
Colhi espinhos e decepções
Rosas despedaçadas,
Lágrimas e traiçoes;
Dores e mentiras
Tira
Vento de perto mim estas sementes sem vida, vermes,
Lombrigas, Parasitas, sanguessugas,
Tintas caidas nas paredes da cova
Ossos secos no sepulcro
Vampiros, meninos
Dizendo-se
Homems
Doentes
Dementes, Isso sim, são
Palavras sem sentidos, juramentos bandidos
Destinos traçados, morte e sangue
Lágrimas e lamentações
Amores desfeitos
Úteros secados
Sem vida
Beijos secos
Abraços de ossos
Mãos resequidas
Paixões desfeitas
Isso merecem,
Ventos de outono
Trás coisas novas
Amores novos
Corpos novos
Rotas Novas
Vida NovaOrgasmos, prazer,
Sentir, amar, irmãos de verdade
Compnhairos e cumplices.
Filhos de Qaynn
Qaynn Semjaza 31/03/2008 - V.A-BA
sábado, 29 de março de 2008
ABSORVER-TE
Fulmina e queima minhas entranhas
Desejo ardente que molesta
Me toca em partes íntimas
Com tuas ínfimas respostas
Arca teu corpo sobre minha cabeça
Roça esse carne branca e tenra
Em minha tez e núz se refletem
Entre minhas pernas, ereta
Minha Agonia te anseia
Te degusta sem ao menos
Da a carne pulsante e do sangue quente
Ardente
Sufocante
Ofegante
Prazer.
Inocentemente, ossos carcomido
Torno-me,
Sem reação, paralisado,
Vermes de angustias alimentam-se
De minha carne fria
Morta.
Enquanto tuas mão toca
Meus cílios e retira um pêlo
Um sujeira
Dar-me um sorriso lindo
Mostra-me a língua áspera
A boca úmida
A saliva que desejo beber
Sorver
Até deixar-te em secura total
Sem líquido
Abosrever-te
E sermos um outra vez.
Resistes,
Provocas o desejo em riste entre minhas pernas
Te ri de meu estado de talo em riste
De líquido e pulso que tudo demonstra
Morta
Minha vontade,
Viro-me
Para durmir e rolas
Até minahs costas
Encostas
Tuas mãos em mim
E não resisto,
Ao teu grito silêncioso de me possua
E nós penetramos de tal forma
Que carne duas não somos
Mas uma só.
Após o orgasmo
Voltas ao teu pequeno mundo
E eu a minha solidão e exílio
Suicído esse nosso amor.
Qaynn Semjaza - 29-03/2008 as ,09:51h - Lobato SSa-BA
sexta-feira, 21 de março de 2008
CELIBATO
Como um macho vencido da manada
Trancafiei meu desejo na cela dentro de mim
Cuspi
No prado comido,
Transado, gozado
Que me quer sempre
Com volupia e prazer
Vomitei
Em nosso santo ex-leito de luxuria
Onde hoje
Com fraternal amor
Estende-me tuas mãos brancas como as da morte
Com teus dedos finos e pálidos
E pronuncias
A maldição sacrílega
Ao chamar-me
Irmão e amigo...
E eu brigo
Com meus instintos,
Enfrento
Silenciosamente Satã
E rezo ao Diabo que te leve
Para dentro de nós outra vez
Tua maldade e maldição não tem fim
Maliciosamnete
Pronuncias que preciso de um novo amor
De alguém que me entenda
E me tentas
Com um abraço e um afago,
Com leves roças de braços,
Com abraços secos e molhados,
Meu talo
Enridescido
Meu líquido
Um torpor me toma
Dispara meu coração
Suores frios
Encharcam-me o corpo e docilmente finges não ver
Saber...
Que desejo e não posso.
Amém, que assim seja.
Cumprindo a sentença do tezão sem prazer
ter....
Querer
Você...
Qaynn Semjaza (V.A.BA) 21:23 21/04/2008
IMERSO
No silêncio
A distância,
Separação de rotas e corpos,
O indócil.
Palavra e promessas rasgadas.
E eU.
No vazio ao teu lado.
A solidão.
Bate a saudade em mim
De alguém,
Que não devia pensaR
SentIr
De fazer o tempo voLtar
Não mais
Ser capaz de tEr o qUe não poder Tocar
Não querer
PrEsa na gArganta e Mão que treme e tenta
O ser
Roçar no profundo de ti e ser consumidO
Antropofagia
Comidos, um só somos, em dois corpos Nus,
Preconceituados
Que me entregue outra vez
Sou abandonado
No ato antes de gozar, como um objeto.
Um lixo.
È como me sinto, um Bandido.
Sou menino
E banho-me, com nojo de mim mesmo
Teu Ego
Não sente, porque vive imerso em si mesmo.
Qaynn Semjaza (V.A.BA)27/05/2007 – 23:04
terça-feira, 11 de março de 2008
Qaynn
Tu que pulsas incessante dentro de mim
Guiando-me cada passo na estrada de Euphame.
Contemplo-me no espelho e a ti que vejo
É Bom tê-lo em mim outra vez e sempre.
É bom ser Afagado em teus braços fortes
É bom ser comida e alimento a tua fome e sede de sangue e prazer.
Crava-me as presas e sorve por inteira minha alma Sedenta de ti e por ti.
Enrosca teu corpo no meu e fazes de nós um outra vez
Tua língua na minha boca são minhas presas
Nos pescoços dos filhos de Seth, alimento nosso, Amém.
Saindo de mim e te vejo ali, deitado ao meu lado,
Em mim, dentro de mim, serpente em riste,
Minha boca e a serpente tornam-se uma só
Num beijo que vai ate o fundo da garganta
Salivando baba e veveno que dá vida e será morte sem útero.
Qaynn meu amado Pai, Meu filho e amante que mim está...
Bebamos o sangue de abel...com prazer e sofreguidão..
Pois é nossa imortal bebida de vida e morte
Maldição eterna e marcada na testa e no desejo de sermos um...
Em teus braços ocultos ao profano
Encontro a paz e a escuridão que tanto anseio
O poder será nosso, pois ele é teu
E do meio de nossas pernas erguer-se-á
Para procriar filhos e filhas
Crianças nossas marcadas e cuspidas.
Bruxas, Vampiras...
Qaynn...
Hades e Persofone
Atravessei o rio da morte e comunguei
Do conhecimento de todos os que trilharam antes de mim
O caminho tortuoso da velha árvore ancestral
Posta no Éden, enroscada por Lumiel.
Comunguei com os que alimentei com meu sangue,
Suor, saliva e lágrimas...Pois eu Os trarei outra vez a vida....
Em Hades encontrei Vênus Deusa do amor e do sexo,
Metamorfoseada em Perséfone triste e chorosa
Tornou-se Rainha Infernal pois Comeu sementes de romã
Banquetou-se na mesa de Hades
E escravizou-se ao inferno por períodos do ano.
Fugindo sua face pálida e sombria de mim
Como uma criança arrependida do que fez de errado.
E eu pude regojizar-me, pois Apesar da fome
Eu não comi da mesa no banquete infernal
E Apesar do gosto...saboroso, acre-doce..
Eu não aceitei as sementes de romã
Pois elas queimariam minhas s entranhas e me levariam
A fonte de orgasmos incandescentes.
Indecentes, indolentes, incessantes, alucinantes.
Eu Não darei ao Fauno o motivo do escárnio
Farei da derrota minha gnosi à Deus
Sorverei cada órdalia pelo prazer de ser eu...
Homem-Deus, Anjo-proscrito,
Menino, megalomâniaco.
Assassino de mim mesmo e das paixões
Que me oferece Satã irmanado a Hades..
Eu não serei Venus -Persefone.
Não tenho inclinações a ser Psiquê.
Não serei Eros escravo de si mesmo por amor.
Eu não serei Orpheu carregado de remorsos e lágrimas.
Sou o que sou.
Vivo pelas minhas escolhas, pago meus preços
Minhas palavras não voltam jamais.
Não deixei viúvas mortas de um defunto vivo.
Eu luto, renasço, ressurjo.
Do silêncio e das sombras.
Do sono e do solo.
Eu voltarei minhas crianças.
E novamente deitar-me-ei com minha amada Lilth
Com minha Saguinária Kali
Com minha Mãe Hécate
E com os Silentes desta terra hei de ser um outra vez.
Eu sou assim.
sexta-feira, 7 de março de 2008
Uriel
Quem te chamou ao covil de Qaynn?
Porque viestes trazer-me a oferta do Um Acima?
Saiba que não me entregarei aos teus braços de Morte
Nem a tua foice que fulmina a alma e destroi a vida,
Bandida é minha estrada,
Marginalizado meu caminho.
Trago a marca da maldição.
Tuas doces palavras rasga-me o espírito
Mas volta e diz ao Um Acima que nem por ele e nem por Hassatan
Que sou o que sou e nada mudará isso.
Eu viverei para sempre por mim e apenas por mim
Dei o melhor de mim, Abel meu irmão..Minha humanidade,
Por amor de ser Qaynn marcado,
Necromante, Bruxo, Feiticeiro, Vampiro, Assassino, Proscrito.
Assinei o pacto com o Diabo com sangue
Dei a ele um galo negro da encruzilhada como sacrifício
Em troca do poder...Portanto,
Se desejas verter teu veneno em minha boca
Faze-o agora, pois ele é meu sangue, minhas lágrimas e meu suor
Eu sorverei contente este líquido da solidão
E aquele acre-docê...Que emanas nas madrugadas insones
Eu me abro aos ícubos malditos e aos Súcumbos bandidos
E me entrego a luxúria do sabá...E lá dei ósculo maldito.
Mas não hei de pedir perdão por isso.
Aceito..
Que seja o pó meu alimento
Que sejam as sombras minha casa
Que seja o Exílio meu destino...
E enquanto os braços alvos e lívidos de Lilith estenderem-se a mim
A Ela vou, durante o trote de meu cavalo de oito patas...
Eu não voltarei ao um acima...Por isso...
Fecha tuas asas sobre ti mesmo...
E volta ao paraíso invernal que desejas a mim
Volta ao teu pequeno mundo, pois Maior exílio é o teu que o meu
Tenho minhas crianças e tu apenas as mãos resequeidas da morte
Para deitar ao teu lado e afagra-te os cabelos.
Eu entro e saio em minhas crias e Meus órgasmos faz-me homem
Tua renuncia faz de tu Arcanjo, Anjo, Assexuado
Desejando o que não terás jamais....Pela tua covardia
Eu sou a rebeldia..A Transgressão..A Sobrevivência
Tu é a dor e arrependimento..Orgulho maior que o de Lumiel
Por isso renego teu hipócrita pedido de voltar ao Um Acima
Pois enquanto eu viver serei aquilo que te tenta...
E sou Azazel, Pai e filho de Qaynn..Nascido do sangue maldito
Da terra vermelha manchada no tempo..De Adão..
Tu é a pálida sombra do Um acima...
Comigo ele se importa..A ti só missão, que cumpres como lacaio
A mim o amor e a decepção D'ele...Sou o desespero de Deus...
Volta a Ele e diz...Que nem por ele e nem por Hassatan
Mas por mim...Apenas por mim, meu sonho viverá
Minhas crianças mortas renascerão.. Evoé Azha'rá
Qaynn.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
CAMINHO CRUZADO
No caminho cruzado, nascido das raízes da árvore da vida,
De onde quatro rios partiram para inundar ao mundo,
Os mistérios do Ofício são preservados
Lá as Estrelas Guardiãs que desceram dos céus, nos esperam,
Lá junto a eles, Hassatan, o Diabo ergue sua tocha
Segura o tridente e a forquilha e nos inquire
Sobre nossa verdadeira natureza cainita,
Na estrada em cruz, sob as raízes da árvore ancestral
Deves alimentar a terra que te sustenta com sangue, suor, saliva e lágrimas,
Para erguer outra vez aqueles que trilharam o caminho antes de nós.
Coloca tua mão entre os teus olhos e procura a marca,
Por certo, acharás ali o sinal dos coices do cavalo de oito patas
Que nosso pai primeiro monta em terno do Castelo que
Nossa Mãe Destino construiu eternamente entre os mundos;
Na cruzamento da velha estrada
O Cavaleiro Verde e Dama do Destino nos desafiam continuamente
Para degolar nossas cabeças e elevar-nos ao status de Númem;
Lá o velho chifrudo, eleva sua tocha e nos mostra o Pai da Luz,
Lumiel, primeiro de todos a descer a terra por amor de nós,
E a semear nos úteros da nas nossas Evas
O fruto da transgressão e da desobediência mascarada,
No caminho em quartos de cruz, o Anjo Pavão, Abra suas Asas em Leque
E revela nossa verdadeira vocação e busca, a Gnose e a iluminação lucífera;
Lá, Azazel, Deus e Bode, nos mostra o mistérios por detrás da luz entre seus cornos Como um sinal de nossa meta, de nossa quintessência de Ser - Feiticeiro;
Então que seja o teu sangue aquecido pelo saber do Ofício;
Que seja isso, nem por Deus e nem pelo Diabo,
Mas pela tua própria natureza transgressora.
Na encruzilhada eles nos esperam, Anjos Caídos, Santos, Diabos, Mestres e Silentes;
Não como homens e mulheres de fé ou credo, Mas como herdeiros do mistérios
Que movimentam a vida e morte, a riqueza e a pobre, a cura e a doença.
Bênçãos e Maldições, voltadas para a Sabedoria e o Conhecimento,
È tudo que posso dar, então deixa que tuas raízes Ancestrais revivam outra vez
Em teu sangue e te revele os segredos esquecidos;
Evoé, Az’aha Qaynn, akeira beiti, akeira goiti.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
SE VOCÊ TIVESSE TENTADO
RUMO A LIBERDADE,
SEM GRAÇA
SEM COR,
FUGIR DE TUDO,
CAMINHOS E ENCRUZILHADAS,
AZIMUTES,
EM DIREÇÕES
E CONTORÇÕES
UM ESTRATAGEMA,
UM PLANO,
UM PULO,
UM CHÃO,
UM PANO,
UMA BRIGA,
UMA FERIDA,
UMA DOR,
UMA SAUDADE,
IDAS E VOLTAS,
UM VOOU RASANTE DE LIBERDADE,
DE MALDADE,
UM MOMENTO DE SER VOCÊ,
E EU???
UM TIRO NO PEITO (MEU)
UMA GAIOLA (TUA),
UM PEDAÇO DE MUNDO,
CONSTRUÍDO UM MURO (ENTRE NÓS),
UMA BARREIRA,
UM CEMITÉRIO (ONDE JAZEM NOSSOS CORAÇÕES E...)
ONDE ENTERRAMOS UM AMOR QUE NUNCA EXISTIU (PRA VOCÊ),
UM ABORTO DE PAIXÕES E VERDADES (PARA MIM),
UM SONHO QUE ERA UM PESADELO (SEU),
UM DESEJO E UM DEDO (NOSSOS)
EM FIM ESTAIS LIVRES.... (SERÁ?)
SEM RECEIOS.......
SEM VINGANÇAS,
SOMENTE CICATRIZES,
QUE FICARÃO EM TUA ALMA E VEZ OU OUTRA VAI DOER
VAI LEMBRAR,
QUE ESTAIS EM LIBERDADE
E ESTAREI PRESO,
MAIS LIVRE,
EM BRAÇOS QUE ME AMEM COMO EU SOU
QUE NÃO SE ATEMORIZE DIANTE DE TUDO
MAS,
QUE CHEIRANDO LEITE,
ENFRENTA TUDO E O MUNDO
E LUTA
E ALCANÇA,
O QUE DESEJA,
O AMOR...
ME RESGATA DO FUNDO DO POÇO EM QUE ESTOU....
ASSIM,
TUA LIBERDADE É CONQUISTA,
COMO FORAM TODAS
COM O PREÇO DE SACRIFÍCIO E SANGUE.........
COM DOR E FERIDAS,
COM RUÍNAS E VIDAS DESTRUÍDAS...
E ASSIM ELA SERÁ TUA PRISÃO.........
UMA DOR ..........
QUE VAI DILACERARÁ TUA ALMA E CORAÇÃO...
E A MINHA PRISÃO.....EM BRAÇOS OUTROS
SERÁ MINHA LIBERDADE.........
E VOCÊ UM AMOR QUE TORNOU-SE SAUDADES........
E UMA GRANDE E FIEL AMIZADE......
MAS A DÚVIDA PAIRARÁ NO AR
E SE VOCÊ TIVESSE TENTADO?..........
Qaynn Semjaza - 25/07/2003 20:12 – Itapuã –SSA-Ba
UM EXÚ
QUE SÃO CINCO OS CAMINHOS...
RESOLVI CAMINHAR ENTÃO.
FUI PARA FRENTE E PARA TRÁS,
FUI PARA UM LADO E PARA O OUTRO...
NÃO ENCONTRAVA O QUINTO!
(O DANADO NÃO É MOLE!)
COM A BOCA DE FAROFA,
UMA GARRAFA DE CACHAÇA
E RISADAS MAIS SACANAS,
DISSE:
- CABISBAIXO NÃO ENCONTRARÁ.
NA ENCRUZILHADA OLHEI PRA CIMA,
MAS ÀS VEZES TROPEÇO.
Texto de Soluz Terrarium – 11/10/2006 (Me irmão)...
SOL DAS TREVAS
A LUA DE SANGUE IRÁ REINAR
DO FUNDO DO INFERNO
OS MORTOS IRÃO SE LEVANTAR
LEGIÕES DE DEMÔNIOS TÊM ME PERSEGUINDO
TODAS AS NOITES SOU COMBATIDO
OS DIAS ESTÃO SENDO ABREVIADOS
EM BREVE CHEGARÁ O DIA DE PAGAR PELOS MEUS PECADOS
REFRÃO:. BOLAS DE FOGO COMEÇAM A CAIR
O MUNDO AOS POUCOS É CONSUMIDO
PELO CALOR DOS DESGRAÇADOS
QUE FORAM DEIXADOS PELO SEU DEUS
VOCÊS CONSEGUEM OUVIR?
ELES SE APROXIMAM,
MARCHAM, CANTANDO A SINFONIA DOS CONDENADOS
ESPERE, É MINHA VOZ QUE ECOA DO OUTRO LADO?!
O SHOW VAI COMEÇAR
VOCÊ PERDEU SUA ALMA E NÃO TEM CHANCE DE ESCAPAR
ANGUSTIA, SOFRIMENTO E DOR
QUEM DE VOCÊS PODE SUPORTAR ESSE CALOR?
REFRÃO:. BOLAS DE FOGO COMEÇAM A CAIR
O MUNDO AOS POUCOS É CONSUMIDO
PELO CALOR DOS DESGRAÇADOS
QUE FORAM DEIXADOS PELO SEU DEUS..
Texto de Leandro (Ribeirão Preto - SP) - Anjo da Asa Quebra, meu irmão Caçador de Dragões...
SOZINHO
DE QUEM ESPEREI APOIO,
APENAS FULGA….
DE QUEM SUSPIREI UM ABRAÇO...
DISTÂNCIA....
DE QUEM MENDIGUEI UM BEIJO...
LÁBIOS DISTANTES....
DE QUEM PRECISO....
APENAS EGOÍSMO...
SOZINHO..
BANIDO...
COMO SEMPRE FOI...
DEVE VOLTAR A SER...
DA COMPANHIA A FRIA DISTÂNCIA...
OLHEI O CÉU ONTEM,
TOMEI CHUVA E FRIO...
EM BUSCAR DO CALOR O ABRIGO,
SORRISOS DISTANTES...
SARCASMOS GRITANTES...
COVARDIAS SEM LIMITES...
VOCÊ SE ESVAI..E
NADA POSSO FAZER...
DÓI MUITO..
ME RECUPERO...
NUNCA MAIS OUVIREI ESSA MÚSICA...
SOCIEDADE..
AMIGOS..
RACIONALIZAÇÃO..
SOLIDÃO...
MEU SONHO OU MEU AMOR?
Qyann Semajza - 2007 - Abrantes
ESPERANÇA DE RENASCER
A DOR, UM GEMIDO, DE QUEM JÁ MORREU.
AS LAGRIMAS DE SANGUE, BROTAM DO CORAÇÃO.
UM SOM ABAFADO, QUE VEM NA SOLIDÃO.
A MORTE CHEGA, NÃO A COMO TRAVAR.
COM O TEMPO E A MORTE, NÃO DA PRA LUTAR.
DO SANGUE, DA ALMA, UM COMEÇO E UM FINAL,
OS CORVOS VELAM O MUNDO, MORTE E VIDA, A SE ALIMENTAR...
A RODA DA VIDA, SEMPRE A GIRAR,
SETE PORTAIS, SETE VÉUS, A ATRAVESSAR,
O BARQUEIRO VELA, A PASSAGEM PARA LÁ.
NASCEMOS PRA MORRER, E MORREMOS PRA RETORNAR.
SEMENTES NÓS SOMOS, SOMENTE A BROTAR.
MAIS JÁ SE ESQUECERAM.
QUE BROTAR.
É DÁ MORTE O RECOMEÇAR...
Texto de Lumiel Qaynn Lvnae, 2006 - Abrantes
ESMIRNA
EM DISSOLUÇÃO EM UM,
DISSOLVIDOS,
SORVENDO-NOS, UM AO OUTRO,
COMO FÔRA NO NOSSO PRINCIPIO E ASSIM TEM SIDO,
NO CÉU,
NO INFERNO,
NO PURGATÓRIO OU
NO PARAÍSO.
SEJA NO PAÍS DO VERÃO,
NA ILHA DE AVALON,
NA LUSITÂNIA OU
NA INEXISTÊNCIA
SEREMOS SEMPRE: NÓS,
E MESMO ASSIM,
NUNCA DEIXARMOS DE TER SIDO,
EU E VOCÊ.
SONHAMOS A IMPOSSIBILIDADE POSSÍVEL,
CONTORNAMOS AS QUADRATURAS DO CÍRCULO.
GIRAMOS A RODA,
MUDAMOS OS CICLOS,
FAZEMOS A LUA MUDAR SUAS FASES
E O SOL SEGUIR SEU CAMINHO VACILANTE,
ORA PARA NORTE,
ORA PARA SUL,
BRUXA,
FEITICEIRA,
SACERDOTISA,
PROFESSORA,
DOUTORA QUE CUIDA DAS MENTES DOS DESESPERADOS,
TE AMO:
PORQUE BRILHAS NO UNIVERSO CÓSMICO,
ESTRELA E SOL QUE ILUMINA E INSPIRA
LUA DOS ENAMORADOS,
TE TEMO:
PORQUE ÉS LILITH,
QUE DESDE O INICIO NÃO SE SUJEITOU A ADÃO,
NÃO SE SUBMETEU A HOMEM OU MULHER,
MAS DESCOBRIU SUA DIVINDADE INTERNA,
SUA LUZ PRÓPRIA
QUE A SEPAROU DOS ANIMAIS SAPIENS (CARCAÇAS DE RAZÃO LÓGICA)
INDO A ILÓGICA RACIONAL DO QUE É ESTABELECIDO,
CUMPRIDO,
QUEIRA OU NÃO O ANIMAL RACIONAL EM SI MESMA.
TU LILITH REVOLTADA,
E POR SI MESMA ILUMINADA,
PAGOU O PREÇO DA SOLIDÃO,
SENDO ODIADA POR UNS,
AMADA POR POUCOS.
TEMIDA POR TODOS.
TE TEMO, PORQUE SEI QUE FOSTE KORÉ,
DÉMETER,
PERSEFONE,
AFRODITE,
VÊNUS,
ÁRTEMIS
SELVAGEM E SOLITÁRIA,
HÉKATÊ KOUROTROPHUS, AIDONAYA,
TRIODITE, TRIFORME, PROPILAYA, PHOSPHURUS.
E AGORA ATÉGINA,
INFERNAL, TERRESTRE E CURADORA ÉS.
MULHER,
FILHA, IRMÃ, AMIGA, ESPOSA,
COMPANHEIRA DE JORNADA,
DE LÁGRIMAS E SOMBRAS,
DE RISOS E CHOROS,
DE RESTRIÇÃO E CONSOLO.
EXEMPLO, QUE LUTA, TAL QUAL A PRIMEVA MULHER,
SANGUE, LAMA, ESTERCO, URINA, DO QUAL NASCI,
SANTA MARIA E MADALENA DOS SETE DIABOS,
DOS SETES PECADOS, DOS SETE SORRISOS,
DOS SETES ABRAÇOS.
Qaynn Semajza - 2006 - Itapuã...
SILÊNCIO
UM MUNDO SECO, SEM VIDA, SEM CHUVA
UM ESTRADA VAZIA, NUMA IMENSIDÃO,
QUE DÓI EM MIM,
ONDE APARECE O ESPECTRO QUE ME ASSOMBRA
SEM CORPO, E ALMA, NUMA ILUSÃO FINDA,
NA ESTRADA, NA VIDA,
CAMINHO SEM ESPERANÇA,
SEM SENTIDO, SEM RUMO, O MEDO!
O SILÊNCIO ATROZ EM MEIO AOS GRITOS
UM CANSAÇO, UM RISO, PRECISO FUGIR DE TUDO,
SOU LOUCO AO PONTO NA FUGA CORRER PARA OS TEUS BRAÇOS
SE QUERES FUGIR DE MEUS ABRAÇOS
DE UM CARINHO.....MAS!
NÃO SOU SOBERBO, NÃO BEBO,
MAS FUMO E ENGULO EM SECO
O ABSORTO DESEJO, O SABOR, ACRE DOCE
O AMARGO NA LÍNGUA, NUM BEIJA SEM SALIVA
SEM GOSTO...FALTA
UM SER ENTRE MINHAS PERNAS
UM CORPO ENTRE MEUS ABRAÇOS
FALTA UM BEIJO DOCE E MOLHADO
UM ECO, DE AMOR, QUE EXISTE E MORRE
E SOCORRE, AS CARÊNCIAS AFETIVAS
AFINIDADES ELETIVAS,
SELETIVAS, SELETAS, CONCRETAS
INEXISTENTE
NUM MUNDO DECANTE, QUE NÃO AMO,
NÃO QUERO, MIGALHAS, UM PEDAÇO DE ABRAÇO
MEIO BEIJO DADO, SECO, MORDIDO,
MOLHADO EM BAIXO, MINGUADO E FERIDO.....
ESTOU ASSIM, DEPRESSIVO, CANSADO DA VIDA, DE TUDO, NO MUNDO
DAS COISAS, SUJAS E LIMPAS,
DE UM PASSADO QUE ME CORROÍ POR DENTRO
DE UM DESEJO QUE ME DOMINA E MATA
DE UMA ALMA, QUE BUSCA UM CORPO PARA SER AMADA...
Qaynn Semjaza em 25/07/2003 19:58 – Itapuã –SSA-Ba
TRES VIAS
UM SONHO ACORDADO E EM DESACORDO,
RASGA-ME O PEITO A PULJANTE VONTADE
DESEJOS OBCENOS E SANTIFICADOS
SACRO,
CELESTES
E MACULADOS.
TRÊS VIAS NA VIDA
EM CORPOS IGUAIS
UM JOVEM SORRISO
UM CHORO FUGAZ
UM MASTRO ERGUIDO,
UMA BOCA MOLHADA
DE LINGUAS ROÇADAS
DE PERNAS CRUZADAS
NUM ENTRAE SAI
CORPOS DE PHEBOS
QUE MINHA ALMA APRAZ.
SUSSUROS NOTURNOS
SUSPIRO DEPRAZER
BEBER TEU ORGASMO
ME SATISFAZER
AMOR ESCONDIDO
E ABERTO SE FAZ
VERDADES E MENTIRAS
QUE A PAIXÃO ATRAIA
UM MASTRO ERGUIDO,
UMA BOCA MOLHADA
DE LINGUAS ROÇADAS
DE PERNAS CRUZADAS
ADONIS DE LOUROS FLORIDOS
GANIMEDES AMANTE E AMADO DO PAI
NARCIOSO TÃO BELO REFLEXOS DE SI
CORPO QUE AMA,
TRES VIAS VAZIAS
UM MASTRO ERGUIDO,
UMA BOCA MOLHADA
DE LINGUAS ROÇADAS
DE PERNAS CRUZADAS
Qaynn Semjaza - Abrantes, em 22 de Julho de 2006.
DIVIDO-ME
ENTRE O AMOR E O SEXO,
ENTRE SENTIMENTO E DESEJO,
ENTRE SER HOMEM E SER MENINO,
ENTRE ENTRAR,
E SENTIR DENTRO DE MIM,
VIAJO,
NA ILUSÃO QUE POSSO SER AMADO,
QUE SOU LIVRE PARA AMAR,
NUM MAR ,
SEM TRÉGUAS,
DESILUSÕES,
DORES,
CONFUSSÕES.
PROCURO,
ABRIGO,
A PONTE,
O POENTE,
DO SER E NÃO SER,
DO TER E NÃO TER,
QUERER,
PODER,
LIMITAR-SE,
DE TER O QUE NÃO SE PODE TER,
E NÀO TER O QUE SE DESEJA TER,
SONHOS,
PESADELOS,
INSÔNIA,
CÔNCAVO,
CONVEXO,
IGUAL AO INVERSO.
O GOSTO DO BEIJO DOCE,
DESCENDO AMARGO NA LÍNGUA
SATISFAZENDO A PULSÀO
DE VIDA.
DE MORTE
DIVIDO-ME:
ENTRE EROS E ANTEROS
CAOS E ORDEM.
DIVIDO-ME:
NA ESCOLHA
ENTRE NARCISO E GANIMEDES
ORFEU OU EURÍPEDES
PERSEFONE OU HADES
PAZ OU MALDADE
DIVIDO-ME:
ENTRE MUITOS BEIJOS QUE NÃO SINTO O GOSTO,
OU ENTRE BEIJOS POUCOS E DOCES...
RAROS,
QUASE ROUBADOS
MENDIGADOS NA SURDINA DUM QUARTO
E DEPOIS A IMPLORAR UM FORTUÍTO ABRAÇO
LEVANTA A SERPENTE
ESPELE O LÍQUIDO VISCOSO E QUENTE
DIVIDO-ME:
ENTRE SER AMADO
E SER DESEJADO
ENTRE AMOR E FIDELIDADE
BONDADE MALDADE.
AGINDO NAS SOMBRAS
DENTRO DA LUZ,
A LUZ DENTRO DAS SOMBRAS.
DECIDI-ME:
SOU JÁ HOMEM CRESCIDO
MAS O MENINO
EM MIM E FORAM DE MIM
CLAMA
CHAMA
DESEJA
MENDIGA
ESPERA
QUEIMA
ME POSSUI E NÀO ME TEM
ASSIM VIVO
ENTRE BRUMAS E PENUMBRAS
ETERNA DÚVIDA
ENTRE E ENTRE
DIVIDO-ME E DICIDO-ME
E DE NOVO ENTRE
DIVIDO-ME.
Qaynn Semjaza - Camaçari/Vila de Abrantes em 05 de Julho de 2006 as 22h41min
DIVÃ
NA FORMA DE UMA PAIXÃO TRANSCENDENTAL,
RECHEADA DE LEVES TOQUES,
QUASE INOCENTES,
DE UMA PUREZA ANGELICAL
QUE BEIRA A PUERIDADE
NÃO QUERO SER DIVÃ
DE RELAÇÕES MAL RESOLVIDAS,
NÃO DESEJO ALGUÉM PELA METADE
OU APENAS NA ESPIRITUALIDADE.
NÃO QUERO MAIS ME DAR POR COMPLETO
E RECEBER APENAS AFAGOS E COMPAIXÃO.
NÃO VOU MAIS LUTAR POR VOCÊ
E ASSIM TER DE DISPUTAR-TE
COM A IMAGEM DA OUTRA PESSOA
POVOANDO TUA MENTE E
TUA CABEÇA DECADENTE
NÃO QUERO GUERREAR
PARA LIBERTA TUA PAIXÃO ESCRAVA
E TEU CEGO CORAÇÃO
DESTE VÍCIO,
BANDIDO,
DESTE PSEU-AMOR MAL RESOLVIDO
NÃO QUERO VER-TE MAIS MENTIR
PRA TI MESMO
ESCONDER TEUS DESEJOS,
CHORAR NAS NOITES ESCURAS
AO SOM E CLARÕES DOS FOGOS JUNINOS
NÃO DESEJO COMPARTILHAR DO QUE VEJO
NÃO QUERO VER-TE SÍNICO,
FINGINDO
ESTAR BEM E DIZENDO SE AMAR
CHEGA DESSA FARSA,
CHEGA DESSE JOGO DE EMOÇÕES MAL DIRECIONADAS...
VAMPIRISMO,
PSIQUISMO MAL FORMADO,
NÃO VOU AMAR-TE POR NÓS,
VOU AMAR-ME POR MIM MESMO...
SEM MEDOS...
SEM COVARDIA....
VOU SER ASSIM,
O QUE SOU NAS HORAS
DE PERIGO IMINENTE....
NÃO QUERO BEBER
RESTOS DE UMA CARÊNCIA MAL RESOLVIDA
NÃO VOU DEIXAR-ME
SER FRACO OUTRA VEZ,
DEIXANDO-TE VER-ME COMO SOU,
NÃO QUERO DORMIR AO TEU LADO,
SENDO AFAGADO.
COM A NÍTIDA SENSAÇÃO
QUE TEM MAIS ALGUÉM ENTRE EU E VOCÊ
NÃO PRECISO DISSO,
O QUANTO AMO, ACOSTUMO-ME.
A VIVER SEM TER AMOR,
MELHOR NÃO TE-LO
QUE VIVER NESSE PESADELO.
ASSOMBRADO
PELA IMAGEM QUE ESCRAVA TEU PEITO
NÃO QUERO UM ABRAÇO FRATERNAL
EM QUATRO PAREDES
NA INTIMIDADE DO QUARTO
QUERO O DESEJO ARDENTE,
QUERO SENTIR UM CORPO QUENTE...
UM PULSAR REAL
DE ORGASMOS,
UM ENROSCAR
]DE BRAÇOS E PERNAS E LÍNGUAS,
QUERO ENTREGAR-ME
E TER QUEM AMO ENTREGUE A MIM
ASSIM, NO ÁPICE DE DO AMOR,
QUE SE COMPLEMENTA NO SEXO
FEITO,
REALIZADO,
DESEJADO,
BUSCADO,
AMOR E SEXO,
DIVINAMENTE SACANAS
SANTOS E MALDITOS,
PROSTITUÍDO E TRAÍDO,
NA INOCÊNCIA DO RESPEITO AS OPÇÕES
NAS CURVAS ENCANTADORAS DAS TENTAÇÕES
DAS ESQUINAS DA VIDA
NÃO DESEJO REABRIR FERIDAS,
NÃO QUERO VER A CICATRIZA SANGRAR
POSSUINDO E SENDO POSSUÍDO POR UM AMOR IRREAL....
Qaynn Semjaza - Cidade de Salvador, Ba, em 24 de Julho de 2003 (Itapuã)
sábado, 19 de janeiro de 2008
Morpheus
AMOR...
RASGO-ME O PEITO A DOR DILACERANTE
CORTA-ME OS PULSOS COM FALSAS LÂMINAS DE SAUDADES
MALDADES,
OBCENIDADES,
SONHOS DESFEITOS, PESADELOS E MEDOS,
ASSOMBOS E PRECONCEITOS
AMOR,
BANDIDO,
PERDIDO,
RASGADO,
DIMINUIDO,
PARADO NO TEMPO ANTES QUE CRIEASE ASAS
E ME LEVASSE
AO PARAISO PERDIDO DA ILUSÃO
ABUSURDO E MUD, QUANTOS MOMENTOS
DEPERDIÇADOS NOS BRAÇOS
NOS ABRAÇOS,
NAS PERNAS JUNTAS,
NAS MÃOS NAS COSTA
NO SENTIR O PULSAR,
NO DESEJAR
O DESEJO INQUIETO DE ALMA SEDENTADE AMOR,
DE TOQUES E BEIJOS...
SOLIDÃO....
ASSIM É, E TEM DE SER....
CONDENADO A AMAR
SEM PROVAR O GOSTO DO AMOR
AMPLITUDE E PROFUNDIDADE
SENTMENTALISMOS E DESABAFOS....
PENA E COMPAIXÃO..
COITADO, CAIDO, FERIDO, AMARGURADO,
DEITADO...NA ESPUMA DO TEMPO, DE PE
NO ATERRO, NO ENTERRO,
DA PALVRA E DO SENTIR AMOR..
Qaynn Semjaza em 22/06/03 - as 02:07 – Itapuã - Salvador-Bahia...
UM VAZIO
UM VAZIO,
UM MUNDO SECO, SEM VIDA, SEM CHUVA
UM ESTRADA VAZIA,
ONDE VEJO O ESPECTRO QUE ME ASSOMBRA
SEM CORPO E ALMA,
NA ESTRADA,
CAMINHO SEM ESPERANÇA,
SEM SENTIDO, SEM RUMO,
SOU LOUCO
NÃO SOU SOBERBO,
MAS FUMO E ENGULO EM SECO
O ABSORVO DESEJO,
O AMARGO NA LÍNGUA,
SEM GOSTO...
FALTA UM BEIJO DOCE E MOLHADO
UM ECO DE AMOR,
AFINIDADES ELETIVAS,
SELETIVAS, SELETAS, CONCRETAS
INEXISTENTE
NUM MUNDO DECANTE, QUE NÃO AMO,
NÃO QUERO,
MEIO BEIJO DADO, SECO, MORDIDO,
MOLHADO EM BAIXO, MINGUADO E FERIDO.....
ESTOU ASSIM,
DAS COISAS, SUJAS E LIMPAS,
DE UM PASSADO QUE ME CORROÍ POR DENTRO
DE UM DESEJO QUE ME DOMINA E MATA
DE UMA ALMA, QUE BUSCA UM CORPO PARA SER AMADA...
Qaynn Semjaza em 25/07/2003 19:58 – Itapuã –SSA-Ba