segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

BUSCANDO UM TRAÇO ALQUIMICO

Tentando compreender o traço alquímico que há por trás dos véus, venho questionando os vários aspectos que fundamentam a força de cada religiosidade, sem desrespeitá-la, existem vários métodos de travar contato com tais forças, os símbolos sem duvida falam por si só, mas ainda sim simplesmente o contato e a averiguação da verdade por trás de cada símbolo é suficiente para fazer de tal observador um adepto?

Creio que não, então deduzo que existe componentes que velam o acesso real ao que há de mais secreto há em cada uma dessas manifestações, cada uma dessas verdade. Logo percebe-se que existe guardiões dessa sabedoria, são chamados por vários nomes, sua metodologia é variada.

Vendo ainda pequenos aspectos em comum às realidades, tenho tentando compreende-las, analisado a importância da alimentação ritual e seu fundamento, sem duvida é um assunto que trás muita polemica, desde a visão distorcida do resgate dos valores femininos e com isso e por isso a mulher jamais deve esquentar sua barriga num fogão à utilização de sacrifício animal onde a maioria das correntes mágico-religiosa e moral hoje procura evitar, mas deixando um pouco a polemica de lado, fico pensando qual o fundamento por trás desse aspecto, até então vejo que a alimentação ritual tem sua grande valor ao meu ver, pois esta associada diretamente a antropofagia, ou a mística do guerreiro, ao que parece algo simplório constitui sem duvida um ato sagrado, como p.e. o comer a hóstia consagrada, desde a sua criação física a sua elevação de poder reside ai uma ato de hierofania, porem como o adepto deve recebê-la, degustá-la e absorve-la é que é a questão, creio que independentemente da ignorância ou da consciência do adepto o símbolo concretizara a sua verdade, entretanto o nível e a sua potencia ira depender dos vários fatores inclusive da ignorância ou da consciência do adepto.

“Antes de realizar os rituais sexuais místicos, os adeptos do tantrismo compartilhavam uma refeição de alimentos proibidos transformados em oferendas divinas durante uma prece. Ofereçam, então, alguns alimentos um ao outro, como frutas pequenas (morango, uvas) ou pedaços de fruta, saboreando-as sem pressa. O objetivo é despertar o paladar, outro sentido que potencializa seu ritual de prazer”.

“Comidas rituais são as comidas específicas de cada Religião, que para serem preparadas são submetidas a um verdadeiro ritual. Esses alimentos depois de prontos são oferecidos e/ou compartilhado dependendo da Religião, acompanhados de rezas e cantigas, durante a festa, rituais, sua ordem liturgica tambem varia em cada Religiosidade, na maioria são distribuídas para todos os presentes...”

Ainda pra mim fica obscuro muito mais por trás desse aspecto, principalmente quando a questão é a oferenda, sei que seguem o mesmo principio, mas há duvidas como a ligação, a vibração, a potencialidade de cada alimento ou a potencialização por parte do hierofante, tudo isso são duvidas que terá respostas a medida do tempo.

“...no candomblé, a Iyabassê ou Iyabassé é responsável pelo preparo dos alimentos sagrados. Todos iniciados podem auxiliá-la, sendo ela a responsável por qualquer falha eventual...”.

Lvcivs Magnvs Lvnae IIIº
Atualmente ele ocupa a função de Verdelet
da Casa dos Corvos Sagrados um Conventiculo da Arte Tradicional

O Autor autoriza a reprodução do texto,
desde que sejam dados os devidos créditos e direitos
(Autoria e link original)

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